O presidente antecipa as eleições parlamentares.
O povo vota.
Ninguém consegue maioria absoluta.
Mas há uma maioria relativa.
Acontece que o presidente tem opiniões muito criticas acerca desta maioria.
E decide indicar como primeiro ministro alguém de uma minoria bem minoritária.
Se fosse no “backyard”, alguém já estaria pedindo as atas.
Mas como é na França, o que predomina em certos meios é uma discussão interessantíssima sobre o “presidencialismo bonapartista”.
Seja como for, os acontecimentos citados dizem muito sobre como funciona a “democracia” no Circuito Elizabeth Arden.
O que me faz lembrar o alerta de Marco Aurélio Garcia contra os que achavam que hipocrisia é nome de uma ilha grega.
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