quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Resolução sobre as eleições 2014


(será atualizada e complementada pela Dnae na reunião de 1 e 2 de fevereiro de 2014)
1.Em 2014, o "centro da tática" é reeleger Dilma.
2.Na opinião da Articulação de Esquerda, devemos reeleger Dilma em condições dela fazer um segundo mandato superior ao atual, entendendo por superior um mandato que contribua para as reformas estruturais (política, mídia democrática, tributária, urbana, agrária etc.).
3.Reeleger Dilma em condições dela fazer um segundo mandato superior ao atual exigirá uma ação do conjunto do Partido, dos aliados democrático-populares, da cúpula do governo.
4.Para que esta ação ocorra, é necessário que a maioria que dirige o PT mude de postura. Hoje esta maioria não está disposta a adotar o programa, a linha de campanha e a política de alianças coerentes com o objetivo de vencer as eleições 2014 criando as condições para um segundo mandato superior ao atual.
5.Mesmo assim, nós da Articulação de Esquerda faremos a nossa parte, da seguinte forma:
a) incidindo no debate sobre a tática, política de alianças e programa da campanha Dilma, tanto nos estados quanto em âmbito nacional, em particular no encontro nacional extraordinário de abril de 2014;
b) lutando pela indicação de candidaturas majoritárias do PT ou aliadas, comprometidas com a tática de reeleger Dilma em condições dela fazer um segundo mandato superior ao atual;
c) trabalhando para eleger candidaturas proporcionais petistas comprometidas com esta tática;
d) produzindo uma orientação visual, programática e tática para as candidaturas proporcionais de petistas que são militantes da AE e aliados.
e) incorporando em nossa ação política geral, em particular na ação de nossas pré-candidaturas e candidaturas, a coleta de assinaturas do Projeto de Lei de Iniciativa Popular por uma Lei da Mídia Democrática e a organização do Plebiscito Popular pela Constituinte exclusiva.
6.Para dar consequência ao que foi exposto anteriormente, é fundamental que a Articulação de Esquerda e aliados tenhamos candidaturas em todos os estados em que isto for possível, em especial naqueles onde temos base partidária, eleitoral e social que torna factível eleger tais candidaturas. Não apenas candidaturas proporcionais: onde houver esta possibilidade, devemos estimular o lançamento de militantes da AE e aliados para cargos de governador, vice-governador, senado e suplentes.
7.Neste sentido a direção nacional da AE deve acompanhar as discussões e estimular o lançamento de candidaturas a deputado federal e estadual de militantes da AE, especialmente nos estados de Sergipe, Piauí, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Espírito Santo.
8.No caso do estado do Espírito Santo, a direção nacional da AE deve acompanhar, também, o debate sobre a candidatura ao Senado.
9.Naqueles estados onde a AE apoiou, faz parte de mandatos ou já se comprometeu a apoiar candidaturas proporcionais de militantes amigos da AE, a direção nacional também deve acompanhar atentamente o processo, no sentido de potencializar a influência organizada da tendência. Entendemos que este é o caso, por exemplo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Ceará.
10.Nos estados onde hoje não temos parlamentares federais ou estaduais, nem participamos de mandatos federais/estaduais amigos, a tendência deve debater o lançamento de candidaturas a federal e/ou estadual, ou o apoio de candidaturas de amigos da AE. Entendemos ser este o caso de estados como São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pará, Rondônia, Amapá, Tocantins, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e Paraíba.
11.A direção nacional deve ser informada e participar de todas as discussões eleitorais, cabendo ao companheiro Adriano Oliveira centralizar as informações a respeito e fazer a interface entre a discussão nos estados e a direção nacional.
12.As direções estaduais devem coordenar o debate sobre nossa tática eleitoral em cada estado, em consonância com a tática nacional acima exposta.
13.A participação das instâncias da AE não deve se dar apenas no momento de definição das candidaturas, mas também na campanha e no curso do mandato. É preciso dar o máximo de organicidade que for possível aos mandatos, tanto no que diz respeito a sua linha política, quanto a seu plano de trabalho e a composição de suas equipes.
14.Naqueles casos em que houver polêmica acerca da tática da AE, num determinado estado, as instâncias devem ser convocadas a decidir, observados os critérios previstos em nosso regimento interno: convocatória com tempo hábil, exposição clara e ampla das diferentes posições, voto reservado aos dirigentes da AE em dia com suas obrigações para com a tendência ou aos militantes em dia e com no mínimo 1 ano de militância na tendência.
15.O fortalecimento institucional da AE faz parte do esforço de difusão de nossas idéias e de ampliação de nossa força na disputa ideológica, social, eleitoral e partidária.

16.Recomenda-se a leitura do estatuto do Partido e da resolução do DN do PT, acerca do processo de escolha de candidaturas.

Resolução sobre funcionamento



 A direção nacional da AE, reunida nos dias 11 e 12 de dezembro, aprovou as seguintes deliberações, relativas ao funcionamento da tendência no ano de 2014.
 1.O ano de 2014 será de intensa luta política, não apenas eleitoral. Temos que fazer um esforço para que o PT e as organizações do campo democrático-popular funcionem, e não apenas para fins eleitorais. Da mesma forma, temos que fazer um enorme esforço para manter o funcionamento regular da Articulação de Esquerda. Com a especificidade que temos que manter o funcionamento da tendência, em novas condições, abertas com a renovação de nossa representação no Diretório Nacional do Partido. As orientações a seguir tem como propósito servir de parâmetros gerais para nosso funcionamento ao longo de 2014.
 2.O Segundo Congresso da AE será realizado entre os meses de agosto, setembro, outubro e novembro de 2015, sendo agosto a divulgação do documento base, setembro os congressos municipais, outubro os congressos estaduais e novembro o congresso nacional. Naturalmente, em dezembro de 2014 a Dnae pode ajustar estas datas, levando em consideração o calendário do Partido e a dinâmica da luta política no país. De toda forma, nosso objetivo é realizar um Segundo Congresso precedido por um debate profundo, com nossa base social, eleitoral e militante.
 3.Só poderão votar e ser votados no Segundo Congresso os militantes da AE que a) tenham entrado na tendência até agosto de 2014 e b) que em agosto de 2015 estejam em dia com suas contribuições para com a tendência.
 4.Ao longo do ano de 2014, as prioridades da tendência serão as seguintes:
 4.1.Contribuir para as tarefas gerais do Partido, a começar pela reeleição de Dilma;
4.2.Impulsionar o trabalho da secretaria de movimentos populares do PT, assim como as tarefas que tivermos assumido nas direções estaduais, municipais e setoriais do PT, com destaque para a presidência do PT do RS;
4.3.Prosseguir nosso trabalho na direção executiva nacional da CUT, assim como as tarefas que temos nas CUTs estaduais e demais organismos sindicais;
4.4.Prosseguir nosso trabalho na direção nacional da UNE e na direção nacional da Ubes;
4.5.Manter e ampliar nossa presença nos legislativos
4.6.Manter o funcionamento regular da tendência, com destaque para as direções estaduais nos 27 estados, as jornadas de formação, a edição mensal do Página 13, o funcionamento da nossa página eletrônica, editora e listas de discussão.
 5.O plano de trabalho da secretaria nacional de movimentos populares deve ser debatido com a direção do partido, com os setoriais envolvidos e com o conjunto da militância, levando em consideração o trabalho que foi acumulado pelas gestões anteriores. Nossa opinião sobre este plano de trabalho deve ser debatida em reunião específica, convocada pela Dnae, e alimentada por reuniões similares nos estados e também utilizando os meios eletrônicos de comunicação.
 6.Tendo em vista a importância da gestão de Ary Vanazzi a frente do PT-RS, propomos a realização de uma reunião conjunta entre a Dnae e a Deae-RS, para debater os desafios da gestão do PT-RS.0
 7.Será organizado um cadastro de todos os militantes da AE que são dirigentes nacionais, estaduais, municipais e setoriais do Partido, para convocação de reuniões regionais (Sul, Sudeste, Nordeste/s, Centro-oeste, Norte/s)dos quadros a frente destas tarefas. A proposta é que estas reuniões aconteçam durante o primeiro semestre de 2014 e sejam momentos de debate, formação política e organização da AE.
 8.Realizar, durante o primeiro semestre de 2014, nova conferência sindical nacional da AE, com texto-base e delegados/as eleitos/as em conferências estaduais. Aprovar, nesta conferência, a versão final da cartilha sobre trabalho de base sindical.
 9.Realizar, em julho de 2014, nova conferência da juventude da AE, com texto-base e delegados/as eleitos/as em conferências estaduais.
 10.Realizar, durante os meses de dezembro e janeiro, um levantamento da situação eleitoral e das candidaturas da AE, para que a direção nacional da tendência possa ter elementos para aprovar uma linha e ajudar nas campanhas. Encarregar o companheiro Adriano Oliveira desta tarefa, o que implicará viajar a vários estados e entrar em contato telefônico com outros.
 11.Visitar, durante o primeiro semestre, todos os estados e realizar reuniões com todas as direções estaduais. Naqueles estados em que a AE não tem direção estadual organizada, planejar e executar um roteiro público. Encarregar o companheiro Adriano Oliveira de planejar este roteiro e agendar cada atividade, comparecendo pessoalmente e/ou convocando dirigentes nacionais a participar.
 12.Realizar as jornadas de formação em janeiro de 2014 (Espírito Santo), julho de 2014 (local a definir) e janeiro de 2015 (local a definir). Os companheiros Lício e Rodrigo são encarregados. Ao longo do ano de 2014, preparar o material de apoio para os cursos (textos, cartilhas, vídeos etc.). Em 2015, como parte do processo de segundo congresso, retomar o debate geral sobre nosso projeto pedagógico. Foi aprovado que no caso da décima segunda jornada de formação, a direção nacional da AE buscará subsidiar a taxa de inscrição daqueles que foram delegados e delegadas ao recém encerrado congresso da Ubes.
 13.Manter a edição mensal do Página 13 e ampliar a circulação paga. Realizar uma reunião, ao longo da décima segunda jornada, para debater o projeto gráfico-editorial do jornal. Valter será responsável pela edição.
 14.Manter o funcionamento da página eletrônica. Realizar uma reunião, ao longo da décima segunda jornada, para debater o projeto gráfico-editorial da página e também para debater nossa atuação nas redes sociais. Emílio será responsável pela edição.
 15.Manter o funcionamento da lista eletrônica. Edma é a responsável pela gestão da lista nacional, da lista da dnae e ajudará na gestão das demais listas nacionais.
 17.A direção nacional da AE realizará três reuniões em 2014, uma nos dias 1 e 2 de fevereiro, em Serra (ES); outra simultânea ao congresso/encontro nacional extraordinário do PT que discutirá tática eleitoral (provavelmente em março de 2014) e uma terceira após o segundo turno (em dezembro de 2014).
 18.O secretariado realizará reuniões mensais, com a seguinte composição: membros do Diretório Nacional do PT (Bruno, Rosana, Jandyra, Adriano), dirigentes da juventude (Jonatas, Manjabosco, Ubes), dirigentes CUT ((Jandyra, Solaney), formação (Licio e Rodrigo), comissão de finanças (Emilio, Damarci, Edma, Rubens, Valter), núcleo parlamentar (Adriana, Iriny, Marcon, Ana Rita), FPA (Iole). Com 10 presentes será considerado quórum.
 19.A responsabilidade por convocar o secretariado e a dnae, responder as questões genéricas postas na lista, acionar os dirigentes para responder demandas específicas, interagir com as demais tendências, é dos que estiveram full time no DN do PT (a princípio, Bruno, Rosana e Adriano).  Para questões emergenciais, a reunião destes três será considerada com poder decisório.


Projeto de resolução sobre plano de comunicação

(versão para debate na jornada e na Dnae)

 1.A Direção Nacional da AE debaterá e aprovará, em sua reunião dias 1 e 2 de fevereiro de 2014, o plano geral de comunicação para o período 2014-2015.
 2.Os pressupostos políticos deste plano (diagnóstico sobre a situação geral da luta de ideias no Brasil; sobre o papel da indústria cultural, dos meios de comunicação e dos aparatos educacionais; sobre quais as metas e instrumentos da esquerda na luta de ideias; sobre a contribuição da AE nesta luta, em termos de formulação teórica, formação de quadros e trabalho editorial --boletim, revista, jornal, página web e redes sociais) serão desenvolvidos num texto a parte.
 3.O texto a seguir é a versão para discussão na Dnae do plano geral de comunicação para o período 2014-2015. Solicitamos que as direções estaduais e municipais da AE, assim como nossas coordenações setoriais, debatam esta versão e apresentem suas propostas até o dia 26 de janeiro.
 4.Durante a 12ª Jornada de Formação, faremos reuniões específicas para debater este plano, especialmente o projeto editorial e gráfico do Página 13, o projeto editorial e gráfico da página eletrônica, assim como nossa ação nas redes sociais.
 5.O plano geral de comunicação 2014-2015 envolve os seguintes aspectos:
5.1.boletim ORIENTAÇÃO MILITANTE
5.2.revista ESQUERDA PETISTA
5.3.Página 13
5.4.editora de livros e folhetos
5.5.página eletrônica
5.6.redes sociais
5.7.listas da AE
5.8.direção política do trabalho de comunicação
5.9.funcionamento do setor de comunicação (organograma, fluxograma, divulgação)
5.10.orçamento global e financiamento do trabalho de comunicação
5.11.política de assinaturas
5.12.encomenda antecipada de livros e demais materiais
A SEGUIR DESENVOLVEMOS ALGUNS DESTES ASPECTOS:
 6.Boletim ORIENTAÇÃO MILITANTE
6.1.Boletim eletrônico semanal, denominado ORIENTAÇÃO MILITANTE, formato ofício, 2 ou 4 páginas
6.2.Público: militantes da AE
6.3.Conteúdo: resoluções da Dnae, direções estaduais, coordenações setoriais, informes internos etc.
6.4.Circulação: através da lista eletrônica, cabendo às instâncias de base, setoriais e estaduais providenciar e distribuir cópias impressas
 7.Revista ESQUERDA PETISTA
7.1.Revista eletrônica bimestral, denominada ESQUERDA PETISTA, formato ofício, 32 a 48 páginas
7.2.Público: intelectualidade de esquerda em geral, especialmente a vinculada ao PT
7.3.Conteúdo: análises de maior fôlego sobre temas teóricos, ideológicos, programáticos e estratégicos; análise  e crítica do conteúdo da mídia (TV, rádio, internet, revistas teóricas e políticas, livros); resenhas de livros etc.
7.4.Circulação: através da lista eletrônica da AE e outros meios digitais;
 8.Página 13
8.1.Jornal tabloide mensal, com 20 a 24 páginas, visando chegar a quinzenal e depois semanal (neste caso com 12 páginas);
8.2.Público: militância petista, militância cutista, juventude simpatizante do PT, militância sem-terra simpatizante do PT, militância de movimentos sociais em geral, intelectualidade apoiadora;
8.3.Conteúdo: nossas posições sobre os temas da conjuntura internacional e nacional, sobre a atuação do PT e demais partidos de esquerda, sobre os movimentos sociais em geral, notícias de interesse geral da luta interna do PT e da atuação da AE. Textos sempre escritos para serem lidos por pessoas simpáticas ao Partido, mas não necessariamente militantes ou filiadas;
8.4.Circulação: entre assinantes e distribuído em atividades partidárias e de movimentos sociais, visando chegar à tiragem de 20 mil exemplares por edição semanal, até o final de 2015;
8.4.1. Procurar imprimir o jornal localmente nas capitais e cidades que reúnam condições técnicas e políticas para isso (por exemplo, aquelas onde seja possível fazer circular pelo menos 1.000 exemplares por edição), de modo a facilitar a logística de distribuição e reduzir os custos de transporte do jornal impresso. Onde for possível, fazer cadernos regionais/municipais.
8.5.Alterações editoriais decorrentes: pauta e textos que sejam compreensíveis e sirvam para orientar o petismo em geral;
8.6.Alterações no projeto gráfico derivadas desta orientação;
8.7.Alterações no funcionamento da redação, papel dos colaboradores, seções fixas etc.
 9.Editora Página 13
9.1.Selo editorial que publicará, além de livros avulsos, títulos vinculados a três coleções: “Didáticos”, “Debates”, “Resoluções”.
9.2.A coleção “Didáticos” tem como objetivo apresentar, para os militantes, nossa posição sobre um determinado tema. A coleção “Debates” tem como objetivo apresentar as diversas posições existentes, ou na tendência ou no Partido ou na esquerda em geral, acerca de um determinado tema.
9.3. A coleção “Didáticos” terá as seguintes características:  formato 11x14, 80 páginas, tiragem média de 500 exemplares;
9.4.Temas que podem ser abordados nos títulos previstos para lançamento entre 2014 e 2015 (Coleção Didáticos):
-capitalismo & imperialismo no século XXI;
-a luta socialista no século XXI;
-classes, luta de classes e desenvolvimento capitalista no Brasil;
-estratégia & táticas da luta pelo socialismo no Brasil;
-reforma e revolução, governo e poder;
-a integração regional e a estratégia socialista;
-partido, eleições, reforma e revolução;
-socialismo e luta cultural
-socialismo e juventude
-socialismo e mulheres
-como se organiza o Capital na Saúde
-como se organiza o Capital na Educação
-forças armadas e polícias
-como se organiza o Capital na Comunicação
-o Parlamento visto por dentro
-o Estado visto por dentro
9.5.A coleção “Debates” terá as seguintes características: formato 14x21, 160 páginas, tiragem média de 500 exemplares;
9.6.Temas que podem ser abordados nos títulos previstos para lançamento entre 2014 e 2015 (coleção Debates):
-o balanço dos governos Lula e Dilma, do ponto de vista da esquerda petista
- a crise internacional, os diferentes projetos de integração e as diferentes propostas para a “nova ordem” internacional
- as diferentes estratégias da esquerda brasileira e latino-americana e a luta pelo socialismo
- luta de classes, gênero, raça e orientação sexual
-desenvolvimento e meio-ambiente
-mídia, hegemonia e luta de classes
9.7.Seleção de textos e autores: será feita pelo conselho editorial (comissão designada pela Dnae). O conselho editorial poderá encarregar pessoas pela redação e/ou analisar propostas.
9.8.O trabalho de pré-impressão será feto com as receitas gerais da tendência. A impressão será feita a depender das compras antecipadas ou de parcerias com entidades (sindicatos etc).
10.A coleção “Resoluções” divulgará periodicamente coletâneas ou folhetos específicos com resoluções da tendência (congressos, direções, coordenações etc.).
11.A editora também é responsável pela publicação anual da Agenda, pela publicação da HQ e pela publicação das “Cartilhas de trabalho de base”. (movimento estudantil; trabalho sindical; juventude).
 10.página eletrônica
10.1.Natureza da página: portal dos conteúdos citados anteriormente, adaptando-os ao meio, assim como espaço para divulgação imediata dos temas da hora;
 11.redes sociais
11.1.Vídeos semanais de análise

12.listas da AE
 13.direção política do trabalho de comunicação: responsabilidade da Dnae, através de uma comissão de comunicação composta pelo editor do Página 13, pelo editor da página eletrônica, pela responsável por assinaturas e vendas etc.
 14.funcionamento do setor de comunicação (organograma, fluxograma, divulgação)
 15.orçamento global e financiamento do trabalho de comunicação
 16.política de assinaturas do jornal Página 13 (e demais publicações)

 17.encomenda antecipada de livros e demais materiais

domingo, 19 de janeiro de 2014

Genial, simplesmente

Lênin morreu no dia 21 de janeiro de 1924.

90 anos depois, é simplesmente genial ler o seguinte:

*numa assembléia, Struve declara que "todos os atuais adversários do partido Kadete não tardarão em se converter eles mesmos em kadetes (...) Os únicos que se mantém incorrigíveis parecem ser os bolcheviques, razão pela qual estão destinados a... ir parar num museu de história".

*a este discurso, Lênin responde o seguinte: "agradecemos o elogio. Sim, passaremos ao museu da história que ostentará o nome de 'história da revolução russa'. Nossas palavras de ordem serão indissoluvelmente e para sempre unidas a história da revolução russa de outubro".

Detalhe: o discurso de Struve é de 27 de dezembro de 1906.

A resposta de Lenin foi escrita em 7 de janeiro de 1907, nas páginas do jornal Proletari.

A "revolução de outubro" a qual Lênin se refere é a de outubro de 1905, que hoje sabemos serviu de "ensaio geral" da revolução de outubro de 1917.

No mesmo texto de janeiro de 1907, Lênin escreveu ainda o seguinte: "No pior dos casos, este lugar que ocuparemos no museu histórico nos servirá, no transcurso de muitos anos ou décadas de reação, para educar o proletariado no espírito do ódio contra a burguesia traidora, no espírito do desprezo contra a intelectualidade charlatã e contra a moderação medular pequeno-burguesa. Este lugar no museu histórico servirá para que prediquemos aos operários, ainda que sob as piores condições políticas, para ensiná-los a prepararem-se para a nova revolução, uma revolução que, sendo independente da mediocridade e da covardia burguesas, estará mais próxima da revolução socialista do proletariado".

O texto de Lenin conclui assim: "Se a revolução, ao contrário do que esperamos, não chegar a triunfar, Struve será durante um largo período um herói da contrarrevolução e nós passaremos a ocupar un "lugar no museu", porém um lugar de honra: o lugar que corresponde a luta de outubro do povo. Porém, se a revolução voltar a ficar de pé, a luta de massas voltará a travar-se com base nas palavras de ordem bolcheviques. Sob hegemonia Kadete, a revolução só pode ser derrotada. Se a revolução há de triunfar, terá que ser sob a hegemonia da socialdemocracia bolchevique".

Pois é.

Por estas e outras, entre os 90 anos da morte de Lênin e os 100 anos da revolução russa de outubro de 1917, vale a pena ler (ou reler) as Obras Completas do velho.







quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Projeto de resolução sobre as eleições 2014

(terceira versão)

1.Em 2014, o "centro da tática" é reeleger a presidenta Dilma Rousseff.
2.Na opinião da Articulação de Esquerda, devemos reeleger Dilma em condições dela fazer um segundo mandato superior ao atual, entendendo por superior um mandato que contribua para as reformas estruturais (política, mídia democrática, tributária, urbana, agrária etc.).
3.Reeleger Dilma em condições dela fazer um segundo mandato superior ao atual exigirá uma ação do conjunto do Partido, dos aliados democrático-populares, da cúpula do governo.
4.Para que esta ação ocorra, é necessário que a maioria que dirige o PT mude de postura. Hoje esta maioria não está disposta a adotar o programa, a linha de campanha e a política de alianças coerentes com o objetivo de vencer as eleições 2014 criando as condições para um segundo mandato superior ao atual.
5.Mesmo assim, nós da Articulação de Esquerda faremos a nossa parte, da seguinte forma:
a) incidindo no debate sobre a tática, política de alianças e programa da campanha Dilma, tanto nos estados quanto em âmbito nacional, em particular no encontro nacional extraordinário de abril de 2014;
b) lutando pela indicação de candidaturas majoritárias do PT ou aliadas, comprometidas com a tática de reeleger Dilma em condições dela fazer um segundo mandato superior ao atual;
c) trabalhando para eleger candidaturas proporcionais petistas comprometidas com esta tática;
d) produzindo uma orientação visual, programática e tática para as candidaturas proporcionais de petistas que são militantes da AE e aliados.
e) incorporando em nossa ação política geral, assim como em nossas campanhas, a coleta de assinaturas do Projeto de Lei de Iniciativa Popular por uma Lei da Mídia Democrática e a organização do Plebiscito Popular pela Constituinte exclusiva.
6.Para dar consequência ao que foi exposto anteriormente, é fundamental que a Articulação de Esquerda e aliados tenhamos candidaturas em todos os estados em que isto for possível, em especial naqueles onde temos base partidária, eleitoral e social que torna factível eleger tais candidaturas. Não apenas candidaturas proporcionais: onde houver esta possibilidade, devemos estimular o lançamento de militantes da AE e aliados para cargos de governador, vice-governador, senado e suplentes.
7.Neste sentido a direção nacional da AE deve acompanhar as discussões e estimular o lançamento de candidaturas a deputado federal e estadual de militantes da AE, especialmente nos estados de Sergipe, Piauí, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Espírito Santo.
8.No caso do estado do Espírito Santo, a direção nacional da AE deve acompanhar, também, o debate sobre a candidatura ao Senado.
9.Naqueles estados onde a AE apoiou, faz parte de mandatos ou já se comprometeu a apoiar candidaturas proporcionais de militantes amigos da AE, a direção nacional também deve acompanhar atentamente o processo, no sentido de potencializar a influência organizada da tendência. Entendemos que este é o caso, por exemplo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Ceará.
10.Nos estados onde hoje não temos parlamentares federais ou estaduais, nem participamos de mandatos federais/estaduais amigos, a tendência deve debater o lançamento de candidaturas a federal e/ou estadual, ou o apoio de candidaturas de amigos da AE. Entendemos ser este o caso de estados como São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pará, Rondônia, Amapá, Tocantins, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e Paraíba.
11.A direção nacional deve ser informada e participar de todas as discussões eleitorais, cabendo ao companheiro Adriano Oliveira centralizar as informações a respeito e fazer a interface entre a discussão nos estados e a direção nacional.
12.As direções estaduais devem coordenar o debate sobre nossa tática eleitoral em cada estado, em consonância com a tática nacional acima exposta.
13.A participação das instâncias da AE não deve se dar apenas no momento de definição das candidaturas, mas também na campanha e no curso do mandato. É preciso dar o máximo de organicidade que for possível aos mandatos, tanto no que diz respeito a sua linha política, quanto a seu plano de trabalho e a composição de suas equipes.
14.Naqueles casos em que houver polêmica acerca da tática da AE, num determinado estado, as instâncias devem ser convocadas a decidir, observados os critérios previstos em nosso regimento interno: convocatória com tempo hábil, exposição clara e ampla das diferentes posições, voto reservado aos dirigentes da AE em dia com suas obrigações para com a tendência ou aos militantes em dia e com no mínimo 1 ano de militância na tendência.
15.O fortalecimento institucional da AE faz parte do esforço de difusão de nossas idéias e de ampliação de nossa força na disputa ideológica, social, eleitoral e partidária.

16.Recomenda-se a leitura do estatuto do Partido e da resolução do DN do PT, acerca do processo de escolha de candidaturas.