Segundo acabo de ler em um “print” de um “zap”, o governador Rui Costa acredita que não fez nenhum ataque à Universidade pública.
Segundo o governador, sua resposta à imprensa teria sido de que não vê “tabu” na cobrança de mensalidades, mas que este não seria o melhor momento para tal “debate”, em função do ataque que a Universidade vem sofrendo.
Como o governador Rui, eu também não acredito em “tabu”. Mas acredito em lógica.
Quando o governador aborda desta forma o tema da cobrança, é óbvia qual sua posição de mérito sobre o assunto.
E quando o governador escolhe falar em “tabu” numa declaração à imprensa, é óbvio que ele está fazendo o “debate” exatamente quando a Universidade publica está sob ataque.
Noutras palavras: o governador Rui vai na contramão do que a conjuntura exige de todos nós.
Mas qual a surpresa?
Afinal, não tem sido mais ou menos esta a postura do governador Rui frente à greve dos professores universitários da Bahia, frente à reforma da previdência, frente ao pacote anti-crime de Moro, frente ao governo Bolsonaro?
Não está sendo esta a postura do governador frente às eleições de 2020 e 2022?
Não foi deste mesmo tipo a postura do governador Rui frente ao chamado “plano B” nas eleições presidenciais de 2018? E quem esqueceu sua declaração diante da chacina do Cabula?
Não há surpresa: o governador Rui, ao menos neste momento, está na vanguarda daqueles que defendem um outro tipo de política, para um outro tipo de Partido, bem diferente do que é o Partido dos Trabalhadores.
Como não acredito em “tabu”, só posso dizer que já assisti este filme antes. Inclusive no que toca a passividade assustada de boa parte da direção do Partido.
Afinal, é óbvio que a ótima nota da Juventude do PT deveria ter sido assinada pela executiva nacional do Partido.
O Diretório Nacional do PT, que vai se reunir em junho, terá que enfrentar o assunto. E se for necessário, o Congresso do Partido terá que fazer o mesmo.
E, como diria o Rui, não vejo “tabu” em perder um governador, se este for o preço a pagar para impedir a desmoralização e a destruição do Partido.
Mas espero, sinceramente, que o desfecho não seja este.
Espero que o desfecho seja aquele descrito em uma nota (em construção) assinada por petistas da Bahia: “Rui foi eleito para um mandato a partir do Partido dos Trabalhadores e a partir do esforço da militância petista baiana. Por esse motivo, esperamos do governador que faça valer o seu mandato, restabeleça o ponto dos professores grevistas, reabra os canais de diálogo e negociação, representando assim os anseios do seu partido e de todos os trabalhadores e trabalhadoras, e que respeite sua biografia enquanto ex-sindicalista e egresso dos movimentos sociais e da classe trabalhadora”.
Segundo o governador, sua resposta à imprensa teria sido de que não vê “tabu” na cobrança de mensalidades, mas que este não seria o melhor momento para tal “debate”, em função do ataque que a Universidade vem sofrendo.
Como o governador Rui, eu também não acredito em “tabu”. Mas acredito em lógica.
Quando o governador aborda desta forma o tema da cobrança, é óbvia qual sua posição de mérito sobre o assunto.
E quando o governador escolhe falar em “tabu” numa declaração à imprensa, é óbvio que ele está fazendo o “debate” exatamente quando a Universidade publica está sob ataque.
Noutras palavras: o governador Rui vai na contramão do que a conjuntura exige de todos nós.
Mas qual a surpresa?
Afinal, não tem sido mais ou menos esta a postura do governador Rui frente à greve dos professores universitários da Bahia, frente à reforma da previdência, frente ao pacote anti-crime de Moro, frente ao governo Bolsonaro?
Não está sendo esta a postura do governador frente às eleições de 2020 e 2022?
Não foi deste mesmo tipo a postura do governador Rui frente ao chamado “plano B” nas eleições presidenciais de 2018? E quem esqueceu sua declaração diante da chacina do Cabula?
Não há surpresa: o governador Rui, ao menos neste momento, está na vanguarda daqueles que defendem um outro tipo de política, para um outro tipo de Partido, bem diferente do que é o Partido dos Trabalhadores.
Como não acredito em “tabu”, só posso dizer que já assisti este filme antes. Inclusive no que toca a passividade assustada de boa parte da direção do Partido.
Afinal, é óbvio que a ótima nota da Juventude do PT deveria ter sido assinada pela executiva nacional do Partido.
O Diretório Nacional do PT, que vai se reunir em junho, terá que enfrentar o assunto. E se for necessário, o Congresso do Partido terá que fazer o mesmo.
E, como diria o Rui, não vejo “tabu” em perder um governador, se este for o preço a pagar para impedir a desmoralização e a destruição do Partido.
Mas espero, sinceramente, que o desfecho não seja este.
Espero que o desfecho seja aquele descrito em uma nota (em construção) assinada por petistas da Bahia: “Rui foi eleito para um mandato a partir do Partido dos Trabalhadores e a partir do esforço da militância petista baiana. Por esse motivo, esperamos do governador que faça valer o seu mandato, restabeleça o ponto dos professores grevistas, reabra os canais de diálogo e negociação, representando assim os anseios do seu partido e de todos os trabalhadores e trabalhadoras, e que respeite sua biografia enquanto ex-sindicalista e egresso dos movimentos sociais e da classe trabalhadora”.
Acham que o governador tem de engolir calado as posições do Partido, mesmo que ele, governador, não concorde com elas. Sou mais o Rui.
ResponderExcluirEntão não use a legenda para se eleger.
ResponderExcluirEXATAMENTE. A legenda não é tipo USA e deixa de lado quando não me servir mais. ELE QUE ESCOLHA.
ExcluirBoa análise. Lamentável a declaração pública do governador.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirValter, e o "Direitos Já"?
ResponderExcluirhttps://www.revistaforum.com.br/movimento-direitos-ja-busca-isolar-bolsonaro-e-criar-um-novo-espectro-politico-de-resistencia/
PUTZZZ....MAIS UM KID FARSANTE?....
ResponderExcluirO PT ainda não entendeu que é o inimigo!....
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