Todo mundo está sujeito a falar merda. O petista que hoje governa a Bahia corre o risco de ter gasto boa parte do estoque de toda uma vida.
Para quem não ouviu, segue o que foi dito no dia 2 de maio, durante uma atividade oficial: “Tivemos um presidente que sorria daqueles que estavam na pandemia, sentindo falta de ar. Ele vai pagar essa conta dele e quem votou nele podia pagar também a conta! Fazia no pacote. Bota uma ‘enchedeira’. Sabe o que é uma ‘enchedeira’? Uma retroescavadeira, bota e leva tudo para a vala”.
Jerônimo voltou atrás, pediu desculpas públicas e esclareceu não pretender matar ninguém.
Ótimo que tenha feito isto. Entre outros motivos porque “vala” faz parte da linguagem criminosa adotada por agentes de Estado que executam a ilegal pena de morte. Que o governador da Bahia tenha dito a palavra me causa vários sentimentos, menos o espanto, pois como sabemos a PM da Bahia é uma das campeãs daquela modalidade macabra.
Ademais, cabe atentar para a “dosimetria”, que parece não fazer diferença alguma entre o cavernícola e seus 58 milhões de eleitores. Na declaração dada pelo governador e depois autocriticada, todo o “pacote” deveria ir para a vala.
Se o governador tivesse dito que cada um deveria pagar sua parte da conta, seria justo desde que não fosse a “vala”. Afinal, é correto responsabilizar politicamente quem votou no cavernícola, pelos crimes por este cometido.
Jerônimo voltou atrás, pediu desculpas públicas e esclareceu não pretender matar ninguém.
Ótimo que tenha feito isto. Entre outros motivos porque “vala” faz parte da linguagem criminosa adotada por agentes de Estado que executam a ilegal pena de morte. Que o governador da Bahia tenha dito a palavra me causa vários sentimentos, menos o espanto, pois como sabemos a PM da Bahia é uma das campeãs daquela modalidade macabra.
Ademais, cabe atentar para a “dosimetria”, que parece não fazer diferença alguma entre o cavernícola e seus 58 milhões de eleitores. Na declaração dada pelo governador e depois autocriticada, todo o “pacote” deveria ir para a vala.
Se o governador tivesse dito que cada um deveria pagar sua parte da conta, seria justo desde que não fosse a “vala”. Afinal, é correto responsabilizar politicamente quem votou no cavernícola, pelos crimes por este cometido.
Mas querer tratar todos do mesmo jeito e explicitar que este jeito seria a “vala” é adotar uma variante da chamada “punição coletiva”, que foi moda no nazismo e segue vigente na Palestina atual, como aliás foi explicitado recentemente pelo CEO da Palantir, empresa cúmplice do genocídio praticado por Israel contra a Palestina.
Já seria muito grave ouvir isso ser dito por um cidadão indignado. Mas quando é dito por uma autoridade tão importante, a coisa ganha outra figura. Se é dito por um petista, mais repercussão negativa ainda, inclusive por alimentar falas cínicas e hipócritas da quadrilha golpista que não perde chance de posar de vítima, embora tenha sido quem efetivamente mandou gente para a “vala”, especialmente na Ditadura mas também na pandemia de COVID 19.
Aliás, este é o único motivo que leva algumas pessoas a dar um “desconto” ao que disse o governador: o cavernícola produz mesmo todo tipo de reação ruim e tira muita gente boa do sério. Ademais, o fascismo precisa mesmo ser combatido com energia máxima.
Já seria muito grave ouvir isso ser dito por um cidadão indignado. Mas quando é dito por uma autoridade tão importante, a coisa ganha outra figura. Se é dito por um petista, mais repercussão negativa ainda, inclusive por alimentar falas cínicas e hipócritas da quadrilha golpista que não perde chance de posar de vítima, embora tenha sido quem efetivamente mandou gente para a “vala”, especialmente na Ditadura mas também na pandemia de COVID 19.
Aliás, este é o único motivo que leva algumas pessoas a dar um “desconto” ao que disse o governador: o cavernícola produz mesmo todo tipo de reação ruim e tira muita gente boa do sério. Ademais, o fascismo precisa mesmo ser combatido com energia máxima.
Mas, infelizmente, acho que a declaração em certa medida escatológica dada por Jerônimo não passa de demagogia de palanque. Uma expressão criminosa, politicamente estúpida, mas no limite fanfarronice de palanque. Se quisesse mesmo ajudar a “matar politicamente” a extrema direita, o governador deveria começar implementando outro tipo de política, a começar por outro tipo de política de alianças. E não é isso que temos visto da parte do governo da Bahia. Nem agora, nem antes.
Não temos nada a perder não, companheiro, somos o futuro do mundo e o futuro do PT, assim como nasceu, o capitalismo vai morrer. E a verdade é que o patrão, ele sim, é vagabundo. Queremos uma sociedade em eterna harmonia sem ricos nem pobres, isso nos garantiu o presidente Lula , queremos uma sociedade sem classes sociais, queremos uma sociedade sem castas. Venha com a gente lutar pelo fim da hierarquia na face da terra. Pelo socialismo, sem fardas e sem Anistia.
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