Se fosse carioca, votaria em Marcelo Freixo.
Por um motivo fundamental: a defesa do Estado laico.
Sendo este o motivo fundamental -- e também por conta da avaliação que faço acerca da esquerda que Freixo representa -- não fiquei surpreso com a "carta aos cariocas" lançada pelo candidato do PSOL à prefeitura do Rio de Janeiro.
Considero que a decisão de lançar a carta (ver ao final) e seu conteúdo são coerentes com as opções da campanha de Freixo, especialmente no segundo turno.
Coerentes inclusive com apoios diretos e indiretos que Freixo vem recebendo de setores que nem de longe fazem parte da esquerda.
Nada que já não tenha visto ser dito e feito por candidaturas de meu próprio Partido, embora não tão precocemente.
E, principalmente, nada que afete o motivo fundamental exposto acima para defender e votar em Freixo: o Estado laico.
Entretanto, na citada carta Freixo deu um passo muito perigoso.
Refiro-me ao seguinte trecho: "Montar um secretariado inteiramente formado por técnicos com comprovado conhecimento. (...) Nenhum secretário será nomeado por indicação de partido político".
Por muito pouco não se falou de um "governo sem partido". Ideia que poderia agradar demagogos e encantar alguns setores médios, mas que revelaria uma concepção extremamente danosa para a democracia.
Para derrotar a teocracia, não se pode apelar à tecnocracia.
Freixo faria muito bem se retificasse este trecho de sua carta.
O voto da esquerda será seu de qualquer maneira. Mas não só de voto, nem de eleições, vive a democracia.
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Compromisso com o Rio: Coragem para Mudar
Não é simples mudar. Toda mudança é complexa e trabalhosa. Especialmente quando envolve o enfrentamento da desigualdade e de interesses poderosos. Por muito tempo, nós nos acostumamos com os contrastes do Rio de Janeiro e com a incapacidade do poder público de resolvê-los.
Este compromisso é também um desafio e um convite.
Um acordo firmado com todos os cariocas que, como nós, desejam a mudança. Mudança com coragem, dedicação e responsabilidade.
Eu, Marcelo Ribeiro Freixo, comprometo-me a, caso eleito prefeito do Rio de Janeiro no pleito de 2016:
Montar um secretariado inteiramente formado por técnicos com comprovado conhecimento.
Integrado, de forma equilibrada, por mulheres e homens. Nenhum secretário será nomeado por indicação de partido político.
Ter como prioridade a redução do custo de vida e a melhoria dos serviços públicos.
Garantir o equilíbrio do orçamento municipal, aumentando investimentos com a redução de gastos com custeio e cargos comissionados.
Revisar e tornar públicos todos os contratos da Prefeitura.
Respeitar os contratos em situação regular. E investigar o que estiver sob suspeita.
Atuar de forma ética e equilibrada junto ao setor privado, garantindo a independência da Prefeitura e o crescimento econômico.
Dialogar com o governo estadual, a União e a Câmara de Vereadores, priorizando os interesses da população do Rio de Janeiro.
Por um motivo fundamental: a defesa do Estado laico.
Sendo este o motivo fundamental -- e também por conta da avaliação que faço acerca da esquerda que Freixo representa -- não fiquei surpreso com a "carta aos cariocas" lançada pelo candidato do PSOL à prefeitura do Rio de Janeiro.
Considero que a decisão de lançar a carta (ver ao final) e seu conteúdo são coerentes com as opções da campanha de Freixo, especialmente no segundo turno.
Coerentes inclusive com apoios diretos e indiretos que Freixo vem recebendo de setores que nem de longe fazem parte da esquerda.
Nada que já não tenha visto ser dito e feito por candidaturas de meu próprio Partido, embora não tão precocemente.
E, principalmente, nada que afete o motivo fundamental exposto acima para defender e votar em Freixo: o Estado laico.
Entretanto, na citada carta Freixo deu um passo muito perigoso.
Refiro-me ao seguinte trecho: "Montar um secretariado inteiramente formado por técnicos com comprovado conhecimento. (...) Nenhum secretário será nomeado por indicação de partido político".
Por muito pouco não se falou de um "governo sem partido". Ideia que poderia agradar demagogos e encantar alguns setores médios, mas que revelaria uma concepção extremamente danosa para a democracia.
Para derrotar a teocracia, não se pode apelar à tecnocracia.
Freixo faria muito bem se retificasse este trecho de sua carta.
O voto da esquerda será seu de qualquer maneira. Mas não só de voto, nem de eleições, vive a democracia.
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Não é simples mudar. Toda mudança é complexa e trabalhosa. Especialmente quando envolve o enfrentamento da desigualdade e de interesses poderosos. Por muito tempo, nós nos acostumamos com os contrastes do Rio de Janeiro e com a incapacidade do poder público de resolvê-los.
Este compromisso é também um desafio e um convite.
Um acordo firmado com todos os cariocas que, como nós, desejam a mudança. Mudança com coragem, dedicação e responsabilidade.
Eu, Marcelo Ribeiro Freixo, comprometo-me a, caso eleito prefeito do Rio de Janeiro no pleito de 2016:
Montar um secretariado inteiramente formado por técnicos com comprovado conhecimento.
Integrado, de forma equilibrada, por mulheres e homens. Nenhum secretário será nomeado por indicação de partido político.
Ter como prioridade a redução do custo de vida e a melhoria dos serviços públicos.
Garantir o equilíbrio do orçamento municipal, aumentando investimentos com a redução de gastos com custeio e cargos comissionados.
Revisar e tornar públicos todos os contratos da Prefeitura.
Respeitar os contratos em situação regular. E investigar o que estiver sob suspeita.
Atuar de forma ética e equilibrada junto ao setor privado, garantindo a independência da Prefeitura e o crescimento econômico.
Dialogar com o governo estadual, a União e a Câmara de Vereadores, priorizando os interesses da população do Rio de Janeiro.
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