Nota divulgada hoje pela executiva estadual do PT de São Paulo diz o seguinte:
"A Executiva do PT-SP aprovou na noite desta segunda-feira (30/06/14) o nome de Nivaldo Santana (PCdoB) como vice da chapa de Alexandre Padilha. Nivaldo foi deputado estadual por três mandatos, presidiu por nove anos o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), sendo profundo conhecedor das questões hídricas. É funcionário de carreira da Sabesp e militante do movimento negro. Também foram aprovados os nomes do primeiro e segundo suplentes a candidatura ao Senado, respectivamente o presidente estadual do PR-SP, José Tadeu Candelária, e a vice-presidente do PT-SP e líder popular Rozane Maria de Sena".
Sobre isto, três registros e um comentário:
1) no dia 14 de junho, no encontro estadual do PT-SP, levamos a voto a coligação com o PP. Fomos derrotados. A maioria dos delegados aprovou a coligação com o PP, sob o argumento do "tempo de TV";
2) no dia 22 de junho, apontávamos que "neste último período setores importantes da direita que estavam apoiando o governo, deslocaram-se para a oposição". E ainda: "não se deve confundir a fotografia com o filme. O filme é o deslocamento crescente da direita rumo à oposição".
3) no dia 26 de junho, a tendência petista Articulação de Esquerda apontava que da "incompreensão acerca da postura do grande capital, decorre a incorreta insistência numa política de alianças do PT com setores da direita política e social". E ainda: "as alianças com setores da direita, as expectativas na postura do grande empresariado, a tibieza frente ao oligopólio da mídia, a moderação programática geram rendimentos eleitorais decrescentes. Portanto, para além do erro estratégico contido nas atitudes citadas no ponto anterior, há um erro tático: este caminho não é adequado para vencer as eleições de 2014, nem nacionalmente, nem nos estados. A radicalização da direita (e não apenas da oposição de direita) e a ofensiva do grande capital não dão margem para a reprodução da tática adotada em 2002".
A verdade é que a burguesia (e a direita) não nos faltam. Ela, seu reacionarismo, seu direitismo, sua conduta previsível em defesa de seus interesses de classe, continuam sendo o melhor antídoto contra as ilusões (e o oportunismo) de setores da esquerda.
Assim é em São Paulo, onde a burguesia dispõe do plano A (Alckmin) e do plano B (Skaff).
Sigamos em frente, para eleger Dilma, Padilha, Suplicy e uma grande bancada de deputados federais e estaduais do PT.
"A Executiva do PT-SP aprovou na noite desta segunda-feira (30/06/14) o nome de Nivaldo Santana (PCdoB) como vice da chapa de Alexandre Padilha. Nivaldo foi deputado estadual por três mandatos, presidiu por nove anos o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), sendo profundo conhecedor das questões hídricas. É funcionário de carreira da Sabesp e militante do movimento negro. Também foram aprovados os nomes do primeiro e segundo suplentes a candidatura ao Senado, respectivamente o presidente estadual do PR-SP, José Tadeu Candelária, e a vice-presidente do PT-SP e líder popular Rozane Maria de Sena".
Sobre isto, três registros e um comentário:
1) no dia 14 de junho, no encontro estadual do PT-SP, levamos a voto a coligação com o PP. Fomos derrotados. A maioria dos delegados aprovou a coligação com o PP, sob o argumento do "tempo de TV";
2) no dia 22 de junho, apontávamos que "neste último período setores importantes da direita que estavam apoiando o governo, deslocaram-se para a oposição". E ainda: "não se deve confundir a fotografia com o filme. O filme é o deslocamento crescente da direita rumo à oposição".
3) no dia 26 de junho, a tendência petista Articulação de Esquerda apontava que da "incompreensão acerca da postura do grande capital, decorre a incorreta insistência numa política de alianças do PT com setores da direita política e social". E ainda: "as alianças com setores da direita, as expectativas na postura do grande empresariado, a tibieza frente ao oligopólio da mídia, a moderação programática geram rendimentos eleitorais decrescentes. Portanto, para além do erro estratégico contido nas atitudes citadas no ponto anterior, há um erro tático: este caminho não é adequado para vencer as eleições de 2014, nem nacionalmente, nem nos estados. A radicalização da direita (e não apenas da oposição de direita) e a ofensiva do grande capital não dão margem para a reprodução da tática adotada em 2002".
A verdade é que a burguesia (e a direita) não nos faltam. Ela, seu reacionarismo, seu direitismo, sua conduta previsível em defesa de seus interesses de classe, continuam sendo o melhor antídoto contra as ilusões (e o oportunismo) de setores da esquerda.
Assim é em São Paulo, onde a burguesia dispõe do plano A (Alckmin) e do plano B (Skaff).
Sigamos em frente, para eleger Dilma, Padilha, Suplicy e uma grande bancada de deputados federais e estaduais do PT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário