quarta-feira, 5 de julho de 2023

Sugestão de leitura acerca de Cantalice

Antigamente, era a direita que via, por detrás de cada manifestante, um perigoso comunista.

Hoje em dia, sinal dos tempos, tem gente de esquerda que vê, por detrás de cada manifestante, um perigoso neofascista.

Se é uma coisa ou outra, ou se nada disso, cabe à análise concreta da situação concreta definir.

Mas tem gente que pula esta parte da análise concreta e parte direto para a lacração simplificadora, que pode ser esquerdista ou direitista, a depender do sujeito que lacra. 

É o caso de meu colega Alberto Cantalice, como se pode ler no tuíte a seguir:



Sendo assim, as coisas, só me resta sugerir a quem se desespera com este comportamento, que leia um um livro intitulado A revolução alemã.

O referido livro foi publicado pela Fundação Perseu Abramo, pela Expressão Popular e pela Fundação Rosa Luxemburgo. 

Segue uma resenha do dito cujo: 


No referido livro, um grande dirigente de um partido social-democrata dizia - sobre a revolução - o seguinte: "odeio-a como odeio o pecado". 

Não temos nenhuma revolução no horizonte visível.

Mas já tem gente obnubilada.











Um comentário:

  1. Se não me engano, Edmund Wilson narra que Rosa criticou e responsabilizou Karl por se precipitar nos acontecimentos que culminaram na execução de ambos pelas freikorps, base do futuro NSDAP. Na mesma época, a Hungria viveu uma revolução derrotada, lembre-se.
    Esse País Central foi uma invenção de Bismarck, que sempre avisou "lute como um francês e pense como um alemão" e evite fazer ao contrário...
    A esquerda francesa se dividiu na última eleição, o que permitiu um segundo turno Macron x MLP. Tudo indica que franceses islâmicos podem se expressar politicamente com a lfi de Melenchon. A questão etnica é de classe, e tem ainda o fato da França ser da OTAN embora Macron dê sinais de vacilo. Putin é simpático a MLP e há uma configuração de 3 reinos em baralha. Guerra e Revolução são faces da mesma moeda...

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