O jornal O Estado de São Paulo, mais conhecido como Estadão, publicou uma matéria intitulada "Alto-Comando do Exército diz que 'quem ganhar leva' a Presidência e se afasta de auditoria de votos".
A matéria está aqui: Expresso: Alto-Comando do Exército diz que ‘quem ganhar leva’ a Presidência (estadao.com.br)
Deixo aos especialistas no mundo das casernas decifrar os detalhes do que é dito, do que é sugerido, do que é plantação etc.
Me limito a destacar o seguinte: não cabe ao Alto-Comando dizer absolutamente porra nenhuma sobre o assunto eleições.
Só o fato de um general especular a respeito do assunto ("quem ganha leva ou não leva?") já seria motivo mais do que suficiente para mandar o estrelado para a reserva, senão para o xilindró.
Se o Estadão não fosse quem é, o título deveria ter sido: "Seja quem for o eleito, Alto-Comando quer se manter como poder moderador" e a linha fina deveria ter sido "Parcela dos oficiais acha que as ameaças de golpe e de questionamento aos resultados das urnas podem surtir os efeitos desejados, ou seja, manter seus privilégios intocados e seus crimes anistiados pelo esquecimento".
Democracia tutelada - seja pelos platinados, seja pelos fardados, seja pelos togados - não é democracia. E quem acha melhor não falar do assunto está criando cuervos.
ps.Exército classifica como fake news notícia de que “quem ganhar, leva” - Brasil 247
ps2.CQD....
Achei o mesmo ao assistir comentário do Leonardo Attuch no 247, mas entendi que o propósito era dizer que acabou a palhaçada, não haverá golpe.
ResponderExcluirPrecisando se opor com o pouco organizado que temos à tendência abstencionista do eleitorado democrático em 2 de outubro, essa ilusão de neutralidade das FFAA não atrapalha, o que não ajunta, espalha.
O ponto é o que ajunta?
Por favor, não terceirizem mais essa questão militar nem ousem faze-lo depois da revolução. É já!
Já passou dos limites toleráveis à ignorância com que é tratada a questão dos fardados, e ao que parece continuará igual.
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