1/A principal tarefa do PT é eleger Lula presidente. Além disso, temos candidaturas petistas aos governos estaduais do Acre, da Bahia, do Ceará, de Goiás, do Mato Grosso do Sul, do Paraná, do Piauí, do Rio Grande do Norte, do Rio Grande do Sul, de São Paulo, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. O PT também disputa com candidatura própria a eleição ao Senado nos estados do Acre, do Ceará, do Distrito Federal, do Mato Grosso do Sul, do Pará, da Paraíba, de Pernambuco, do Piauí, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e do Tocantins. Finalmente, mas não menos importante, disputamos a eleição de fortes bancadas petistas na Câmara e nas Assembleias Legislativas.
2/A vantagem de Lula nas pesquisas diante do
cavernícola, somado ao reduzido desempenho das demais candidaturas, torna
possível eleger Lula já no primeiro turno. Mas para que essa possibilidade se
converta em realidade, é preciso conquistar votos 24 horas por dia, 7 dias por
semana, de hoje até o fechamento das urnas em 2 de outubro. É preciso, também,
combater o abstencionismo eleitoral: quanto mais gente comparecer para votar,
mais votos Lula receberá. Além disso, é preciso combater o medo e a sabotagem,
que inclui a pressão de empresários, o locaute no transporte público, a
violência contra a livre manifestação dos eleitores de esquerda, a manipulação
das mesas por parte de dezenas de milhares de mesários bolsonaristas. Finalmente,
mas não menos importante, será necessário fiscalizar e impedir que as forças
armadas criem caos a partir de sua “apuração paralela”.
3/A vitória de Lula no primeiro turno é uma
possibilidade, segundo as pesquisas e segundo o sentimento das ruas. Mas pesquisa
não é votação. A reação cavernícola pode empurrar a disputa para o segundo
turno. E a maior parte da classe dominante, inclusive o setor que nesta eleição
não votará na extrema-direita, prefere levar a disputa para o segundo turno:
para alguns trata-se de tentar eleger o cavernícola, para outros trata-se de tentar
arrancar concessões programáticas de Lula. O que está em jogo, no fundo, é se
vamos derrotar Bolsonaro, seu governo e suas políticas.
4/Considerando a situação de conjunto, devemos lutar
para vencer já no dia 2 de outubro, mas é fundamental estarmos preparados para
os dois cenários: vitória no primeiro turno e disputa no segundo turno. Em
ambos casos será decisivo manter a mobilização de massa e a guarda alta: quanto
mais se aproxima o momento da derrota, mais o lado de lá vai combinar luta
político-ideológica com ações ilegais, de fraude, intimidação e violência. Mesmo
com a vitória de Lula, no primeiro ou no segundo turno, setores importantes do
lado de lá não aceitarão o resultado.
5/Em cada cidade do país cabe à direção do partido,
em consulta com os aliados e com os movimentos sociais, definir onde e como
será feito o acompanhamento público da apuração, tomando-se todos os cuidados para
proteger a integridade de nossa militância, nossas sedes e nossas lideranças. Nossa
melhor defesa contra a violência cavernícola é nosso número, nossa organização
e nossa vigilância. Em caso de vitória já no primeiro turno, faremos uma grande
comemoração sem baixar a guarda e nos preparando para a disputa de segundo turno
nos estados. Em caso da disputa presidencial continuar no segundo turno, a
comemoração servirá para dar o tom da reta final no país e nos estados onde
estivermos no segundo turno.
6/Quando se começa uma batalha, ninguém sabe o desfecho. Mas quem não busca vencer, nunca alcança vitórias. E sem esperança não há vitória. E a melhor esperança é aquela motivada por tudo aquilo que a cor vermelha simboliza para nós: um Brasil de igualdade, bem-estar, liberdade, soberania e desenvolvimento para 215 milhões de brasileiros e de brasileiras.
Viva o povo brasileiro, viva a classe trabalhadora, viva o socialismo, viva o PT. Lula já!
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