Está causando rebuliço nos meios petistas o tema tratado no texto abaixo:
https://www.cartacapital.com.br/cartaexpressa/quem-tem-voto-em-sao-paulo-somos-o-alckmin-e-eu-diz-haddad/
Pulo a parte sobre quem teria voto no estado de São Paulo e me limito ao tema das alianças.
Segundo o texto de Carta Capital, Haddad estaria procurando construir uma aliança com Márcio França e com Geraldo Alckmin.
Alckmin estaria de saída do PSDB.
E França está no PSB.
Que em São Paulo é uma sublegenda do PSDB.
Carta Capital diz ainda que Haddad cogitaria ter França na vice e Alkmin disputando a vaga do Senado.
Destaque-se que as aspas atribuídas a Haddad não afirmam isso.
As declarações de Haddad citadas na revista são mais contidas: "mesmo quando uma aliança não é possível, voce pavimenta o caminho para uma solução boa para o Estado e para o país no segundo turno, que não foi o que aconteceu em 2018".
Haddad também teria dito, segundo Carta Capital, que se ele e Alckmin forem para o segundo turno, "teremos uma disputa de primeiríssimo nível. Se não, temos que decidir o que é melhor para São Paulo".
Sinceramente não sei onde se baseia a afirmação de que uma disputa contra Alckmin pode ser de alto nível.
Mas é preciso considerar que, desde que o cavernícola entrou em cena, muita gente esqueceu do que os tucanos et caterva são capazes.
Ainda segundo Carta Capital, Haddad descarta a aliança com o PSOL, com os seguintes termos: "a gente respeita o PSOL, acha que o PSOL tem que lançar candidato, que o PT tem que lançar candidato. São programas diferentes e perspectivas também".
A pergunta é: o mesmo raciocínio não valeria ipsis litteris para o PSB? E para Alckmin?
Afinal, os programas e as perspectivas do PSB e do PT também são diferentes.
Aliás, muito mais diferentes do que os programas do PT e do PSOL.
Pois, repito, em São Paulo o PSB é sublegenda do PSDB.
Motivo pelo qual esta aliança só aconteceria sobre o cadáver moral de uma das partes.
E teria como principais beneficiários não os supostos aliados, mas sim quem estiver à sua direita e à sua esquerda.
Já vimos em São Paulo capital no que dá este tipo de estratégia.
Motivo pelo qual o "melhor para São Paulo" é Haddad liderar uma candidatura, uma campanha e um programa de esquerda, bem longe dos tucanos e de suas variantes.
O mais terrível de tudo isso é a fala pessoal tomar em âmbito externo o lugar de fala do Partido. Um atropelo trágico aos ditames petistas, indicando que o cadáver moral tende à parte que é nossa
ResponderExcluirHaddad sendo ele mesmo. Jogando fora a possibilidade de dialogar com Boulos e PSOL, acenando pros entreguistas possível aliança e em nenhum momento afirmando a prioridade da candidatura Lula. Enfim, um defensor, tipo Quaquá, da Frente Ampla vazia de conteúdo e cheia de personagens. Esperar o que de quem ficou quase dois anos como colunista da Folha de São Paulo, passando pano para este jornal golpista. O fato de Boulos assumir o lugar dele, mostra ao contrário do que disse que há mais afinidade entre eles,numa política oportunista, do que distância
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