(A versão original deste texto foi escrito quando saiu a pesquisa do Ibope. Agora já há outra pesquisa confirmando a opinião apontada abaixo)
A pesquisa do Ibope exagera uma tendência que é real.
Ou seja: a pesquisa tem distorções técnicas, mas é preciso estar atento para uma possibilidade real que ela indica.
A saber: a polarização tende a antecipar para o primeiro turno as transferências de voto que ocorreriam no segundo. E por razões que estão ditas abaixo, isso neste momento pode ajudar mais “ele” do que nós.
1/A mobilização forte do nosso lado gera uma reação do lado de lá. Vide deslocamento de parte dos evangélicos.
2/O discurso da terceira via contra os “dois extremismos” aumenta a rejeição principalmente contra nós. Até porque o objetivo deles é nos tirar do segundo turno.
3/Além disso, o fato de termos enfatizado — nos últimos dias — a pauta democrática, na prática fez com que tenha ficado em segundo plano a pauta social (ou seja, Bolsonaro = neoliberalismo e antipovo).
4/O Ibope é um sinal de que a Globo, que havia feito um ensaio pró-terceira via, pode estar pacificando suas relações com a extrema-direita.
5/A movimentação no STF, no TSE, as ações contra nossos comitês, declarações de líderes estaduais da centro-direita em prol “dele”, indicam que está havendo movimentações antecipadas em favor dele.
Seja como for, não existe saída para a crise brasileira que não passe pela derrota do golpismo e da extrema direita.
E na atual conjuntura, só nós da esquerda, liderados pelo PT e com a bandeira de Lula, podemos derrotar a extrema-direita. O centro é incapaz de dialogar com o povão.
Mas só faremos isso se nós fizermos o que é nossa vocação: falarmos com o povo, sobre a ameaça que Bolsonaro representa em termos práticos de salário, emprego etc.
Portanto, os próximos dias serão de muita tensão. É preciso estar preparado e disposto. E foco no povão, que será quem decidirá a eleição.
A pesquisa do Ibope exagera uma tendência que é real.
Ou seja: a pesquisa tem distorções técnicas, mas é preciso estar atento para uma possibilidade real que ela indica.
A saber: a polarização tende a antecipar para o primeiro turno as transferências de voto que ocorreriam no segundo. E por razões que estão ditas abaixo, isso neste momento pode ajudar mais “ele” do que nós.
1/A mobilização forte do nosso lado gera uma reação do lado de lá. Vide deslocamento de parte dos evangélicos.
2/O discurso da terceira via contra os “dois extremismos” aumenta a rejeição principalmente contra nós. Até porque o objetivo deles é nos tirar do segundo turno.
3/Além disso, o fato de termos enfatizado — nos últimos dias — a pauta democrática, na prática fez com que tenha ficado em segundo plano a pauta social (ou seja, Bolsonaro = neoliberalismo e antipovo).
4/O Ibope é um sinal de que a Globo, que havia feito um ensaio pró-terceira via, pode estar pacificando suas relações com a extrema-direita.
5/A movimentação no STF, no TSE, as ações contra nossos comitês, declarações de líderes estaduais da centro-direita em prol “dele”, indicam que está havendo movimentações antecipadas em favor dele.
Seja como for, não existe saída para a crise brasileira que não passe pela derrota do golpismo e da extrema direita.
E na atual conjuntura, só nós da esquerda, liderados pelo PT e com a bandeira de Lula, podemos derrotar a extrema-direita. O centro é incapaz de dialogar com o povão.
Mas só faremos isso se nós fizermos o que é nossa vocação: falarmos com o povo, sobre a ameaça que Bolsonaro representa em termos práticos de salário, emprego etc.
Portanto, os próximos dias serão de muita tensão. É preciso estar preparado e disposto. E foco no povão, que será quem decidirá a eleição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário