Milei venceu o segundo turno das eleições presidenciais argentinas.
E ganhou por uma diferença politicamente e numericamente muito expressiva, numa eleição de que participaram mais eleitores do que o normal.
As próximas horas, dias, semanas e meses serão de muito debate acerca das causas deste resultado.
E os próximos anos serão muito difíceis para o povo argentino, inclusive para parte importante dos que votaram em Milei.
A nós, da esquerda brasileira, cabe antes de mais nada sermos solidários.
Mas cabe, também, aprender com os acontecimentos argentinos.
Em particular, cabe identificar quais foram as opções, as escolhas, as atitudes do- digamos assim - nosso lado, que contribuíram para a vitória de um cavernícola que, pelo menos até agora, parece ser pior do que o cavernícola que governou o Brasil entre 2019 e 2022.
Cada um fará sua lista dos erros.
A minha inclui, com destaque, certas escolhas estratégicas feitas pelo peronismo e pelo governo Alberto Fernández, especialmente na política econômica.
Espero que nosso Partido, nosso governo e nosso presidente reflitam a respeito.
E reflitam já, não ano que vem.
Pois o tempo corre contra nós.
Pomar,
ResponderExcluirprecisamos entender profundamente as escolhas dos peronistas. Eles tinham quais escolhas? No fundo, eles tem uma condição colonial ou semi colonial não muito diferente da nossa.
A economia é determinante como sempre, mas reduzir a essa tecla apenas não nos dará uma vacina pois esse fenómeno neofascista é altamente mutante.
Compreender a forma argentina de um conteúdo que é mundial e envolve mais aspectos que os econômicos.
Que escolhas os petistas realmente tem?
Costumo dizer q todos os males têm lado positivo. Aq no Brasil convivíamos com pessoas da extrema direita mascaradas, após o advento do bolsonarismo, as máscaras caíram. Agora sabemos c quem estamos lidando. Informação é ferramenta de defesa.
ResponderExcluirA Argentina vai aprender na prática já q o nosso exemplo não serviu de ensinamento teórico.