quarta-feira, 23 de setembro de 2015

João Pedro Stédile

Na noite de 22 de setembro de 2015, no aeroporto de Fortaleza, João Pedro Stédile foi vítima de uma agressão.

Os detalhes da agressão foram filmados e divulgados, através das redes sociais, pelos próprios agressores.

Quem assiste aos cerca de 6 minutos do vídeo divulgado percebe que faltou pouco para a agressão virar um linchamento.

Minha solidariedade ao companheiro João Pedro e a companheira que o escoltou.

João Pedro é um símbolo. Como Lula é um símbolo.

Por isto a bomba no Instituto Lula. Por isto a agressão a João Pedro (precedida, como lembra a nota divulgada pela direção nacional do MST, pela campanha "Vivo ou morto").

A agressão a João Pedro merece resposta imediata.

Os governos federal e estadual, a polícia, a justiça e o Ministério Público tem a obrigação de --cada qual no seu papel-- identificar e punir os responsáveis.

O conjunto dos movimentos sociais e partidos de esquerda tem a obrigação de fazer um ato público unificado, entre outras coisas para lembrar que por trás de cada um dos fascistas de aeroporto, há mandantes e autores intelectuais que devem ser desmascarados e responsabilizados.

E, acima de tudo, a ficha precisa cair.

É extremamente didático que, na mesma noite em que os vetos presidenciais eram mantidos no Congresso, tenha ocorrido a agressão contra João Pedro. É mais um sinal, entre tantos, de que a crise política transborda a institucionalidade e está se convertendo noutra coisa.

Para alguns setores da direita, não se trata apenas de afastar Dilma, inviabilizar o PT e criminalizar Lula. Os cavernícolas querem sangue. Seu alimento é a inação e pusilanimidade que prevalecem em parte do lado de cá. A estes e a todos nós, vale lembrar: bons modos nunca derrotaram fascistas.







5 comentários:

  1. A direita sabe bem em quem bater: MST, PT e Cuba. A democracia no Brasil só merece esse nome (a forma de governo baseado no poder dos "muitos" do povo) se tiver como pedra fundamental a desconcentração fundiária, o protagonismo político da classe trabalhadora e a revolução socialista.

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  2. Concordo com o texto e meus votos de solidariedade ao Companhei8ro João Pedro.

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  3. Stédile não se dispôs a fazer bravata para defender Lula, dizendo que tinha um exército? Deu no que deu.

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    1. Até onde se sabe, Stédile nunca se dispôs a nada disso. Lula é quem envolveu o nome dele e do MST em uma declaração equivocada, partindo do princípio que as lideranças da CUT e do MST estão dispostas à defende-lo no mesmo rigor.
      Stédile serviu de bucha de canhão, infelizmente.

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