O X congresso da AE, além de tratar do debate político e organizativo, vai eleger a nova direção nacional da tendência. Para tal, é útil que a direção que está encerrando seu mandato apresente um balanço crítico e autocrítico de sua atuação.
Nessa perspectiva, entendo que cada dirigente deve apresentar seu próprio relatório, para depois podermos fazer um balanço coletivo.
Segundo o OM https://pagina13.org.br/orientacao-militante-n395-10-de-dezembro-de-2023/ a divisão de trabalho na Dnae naquela ocasião era a seguinte:
Geral (Valter)
Organização (Patrick)
Formação (Humberto)
Comunicação (Valter)
Tesouraria (Daniela Matos)
Institucional (Múcio Magalhães)
Juventude (Patrick Campos)
Mulheres (Wilma)
Sindical (Jandyra)
Setoriais PT (Júlio Quadros)
Partido (Natália)
Federação (Natália)
Fundação (Valter)
Grupo de Trabalho Eleitoral da AE (Humberto, Wilma, Natália, Júlio, Daniela, Hilton, Damarci)
Portanto, no meu caso, além do acompanhamento de alguns estados, sou responsável pela FPA, pela Geral e pela Comunicação.
Acerca da FPA, já dei um informe, publicado no https://pagina13.org.br/orientacao-militante-n483-29-de-agosto-de-2025/
Quanto ao trabalho de comunicação, ele inclui: o site Página 13, o jornal Página 13, a revista Esquerda Petista, o Orientação Militante, a editora de livros, o Podcast, o Antivírus, nossa participação no Manifesto Petista e no Contramola, bem como nossa atuação nas redes sociais.
No caso do Podcast e do site, a palavra cabe ao Patrick Campos Araújo e ao Marcos Jakoby, respectivamente.
No caso do Antivírus, cabe ao Patrick, a Natália Sena e a este que vos escreve.
No caso do Manifesto, participamos Douglas Martins, Emílio Font, Natália, Patrick, Jandyra Uehara e este que vos escreve.
No caso do Página 13, ao Emílio e a este que vos escreve.
No caso do Orientação Militante, ao Jakoby e a este que vos escreve.
No caso das redes, participaram (que eu saiba) a companheira Alana e a Natália.
No caso do Contramola (na fase Brasil 247), da editora de livros e da revista, embora tenha contado com a ajuda e participação de inúmeras outras pessoas, grande parte das decisões editoriais foram exclusivamente minhas.
Neste texto, vou tratar de maneira muito sintética do tema da revista.
A revista Esquerda Petista foi criada em 2014, por decisão de uma reunião da direção nacional da tendência petista Articulação de Esquerda.
Desde então, foram publicadas 16 edições.
No X Congresso da AE, em novembro de 2025, discutiremos como dar continuidade à revista, bem como quem ficará responsável por sua edição. Para contribuir nesta discussão, solicitamos à companheira Alana que fizesse a “playlist” abaixo, contendo a coleção completa da revista.
https://valterpomar.blogspot.com/2025/09/colecao-da-revista-esquerda-petista.html
Eu editei 15 das 16 edições que constam da relação acima.
O conselho editorial (ver expediente), embora tenha se reunido umas duas vezes, nunca funcionou efetivamente.
A revista tinha, na minha opinião, dois propósitos fundamentais: ser um espaço para nossos militantes debaterem as questões de fundo (capitalismo, socialismo, estratégia, programa, partido etc.) e ser um instrumento para diálogo qualificado com outros setores da esquerda.
Estes dois propósitos são corretos e seguem válidos. Parte do que publicamos está em sintonia com ambos. Mas minha opinião é que a revista “como um todo” não atingiu estes objetivos.
Entendo que devamos manter a revista, mas que é preciso: a) ter um funcionamento editorial coletivo; b) vigiar para que a revista não seja nem “depositório acadêmico”, nem um “almanaque de variedades”; c)fazer com que ela seja efetivamente útil no debate com outros setores da esquerda, especialmente como um instrumento para fortalecer a esquerda petista no ambiente das universidades e entre os trabalhadores da comunicação e cultura.
Objetivamente proponho que façamos, antes ou logo depois do X Congresso da AE, um seminário de balanço da revista, a recomposição do conselho editorial, a escolha de um novo editor e um planejamento editorial para o ano de 2026, tendo em vista lançar até três edições: uma para incidir no congresso do PT, outra para incidir no debate programático (presidencial e estados), a terceira para fazer o balanço do processo e discutir os desafios pós 2026.
Noutros textos, prosseguirei com o balanço da área de comunicação.
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