Quando Lula indicou Zanin para o STF, só tínhamos uma certeza: a de que o novo ministro seria garantista.
E ressaltamos ser péssimo avalizar um nome para o Supremo, que lá poderia ficar por quase três décadas, sem conhecer suas posições acerca dos grandes temas.
E não deu outra.
Como já imaginavam alguns, mas não sabia a maioria, Zanin votou de forma conservadora no tema das drogas, dos furtos insignificantes, da homofobia/transfobia e dos "escritórios de parentes".
Fez isso por convicção?
Fez isso para deixar claro que é independente?
Ou por ambos motivos?
Seja como for, não deu zebra: a maioria das indicações de Lula e Dilma ao Supremo foram do mesmo padrão.
E ser garantista não basta.
Pois num Estado da direita, a defesa formalista do "Estado de direito" às vezes se confunde com a manutenção do status quo.
É... até aqui o ministro vem se tornando o bolsonarista mais empedernido. Vai deixar com inveja o Kassio e evangélico
ResponderExcluirNão é o momento p erros crassos, estamos na definição do jogo político, na reconstrução, não é mesmo? Ou os patrocinadores dos golpes, ainda impunes, continuam operando?
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