terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Passa da hora de Pangloss, Cândido e Poliana saírem de licença prolongada

Nós precisaremos de 172 para derrotar o impeachment e hoje temos no máximo 199. 

Uma questão é: destes 199, quantos/as são de aço? 


A votação foi secreta, mas Cunha fará como ACM: vai conseguir a lista e promoverá um duro corpo-a-corpo, com os métodos que conhecemos e outros que imaginamos.


Os democratas não devem ter nenhuma ilusão: será uma luta cruel. 

Luta que só venceremos se -- além de muita mobilização e mudança imediata na política econômica-- tivermos clareza de que uma derrota é possível e seria imensa tragédia. 

E preciso ter claro, também, que o homem dos 5 milhões de dólares é um instrumento de forças outras. 

A ridícula epístola tem relação com isto: Cunha, como Collor em 1989, pode ser útil para nos derrotar. Mas as elites não confiam nele para o day after.

Em resumo: setores crescentes da direita estão em marcha batida rumo à ruptura institucional. Eles precisam saber -- e nós precisamos demonstrar-- que não será um passeio.







3 comentários:

  1. E se todo esse barulho em torno do impeachment for sobretudo um meio de desviar as atenções das quase silenciosas ações do TSE, que estão contando com todo o apoio de Sergio Moro?

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  2. Penso que nesta guerra, o governo deve imediatamente abrir a Frente Jurídica; pedindo ao STF a sustação desse processo, tendo em vista a falta de embasamento administrativo e legal, conforme já explicitado por dezenas de juristas, em especial, pelo prof. adv. Fábio Comparato.

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  3. Se você vive direta ou indiretamente as custas dos impostos de algum brasileiro, atire a primeira pedra! LEMBRE-SE DISSO, AO DORMIR E CHORE UM POUCO, POIS ENQUANTO GASTA O IMPOSTO DE ALGUÉM, ALGUÉM MORRE EM ALGUM HOSPITAL POR FALTA DE MÍNIMAS CONDIÇÕES. MAS JÁ SEI, A ALMA NÃO ESTÁ PRONTA PARA CHORAR!

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