segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Eleições 2024: é preciso reconhecer o que ocorreu

Domingo 6 de outubro de 2024 terminou com algumas vitórias e muitas derrotas para a esquerda brasileira. 

Nos dois casos, nossa saudação a quem travou o bom combate, defendeu as causas justas, sustentou nossas bandeiras, carregou nossa estrela no peito.

Nas próximas semanas, teremos que combinar a disputa do segundo turno com o balanço dos resultados. 

Por um lado devemos trabalhar para vencer no maior número possível de cidades, a começar pelas capitais em que candidaturas de esquerda foram ao segundo turno: São Paulo, Porto Alegre, Fortaleza, Natal e Cuiabá. Lembrando que também fomos ao segundo turno em muitas outras cidades importantes.

Por outro lado precisamos reconhecer o que ocorreu no primeiro turno: uma derrota.



Há diferentes tipos de derrota, há inúmeros aspectos e variáveis a considerar, inclusive as táticas adotadas e os prognósticos equivocados.

Em contraste com isso, há vitórias que mostram que tudo poderia ter sido diferente, como é o caso - por exemplo - de Juiz de Fora e Contagem. E como é o caso, também, de algumas cidades em que fomos ao segundo turno.

É preciso avaliar estas vitórias, assim como é preciso lutar para ampliar nosso resultado no segundo turno. Por isso mesmo, para melhorar nosso desempenho no segundo turno, é fundamental avaliarmos detidamente e não nos iludirmos sobre o que houve no primeiro turno: uma derrota.

E a pior derrota é aquela que evitamos chamar pelo nome, sem tergiversações. Pois quem tergiversa, além de passar certo rIdículo, não consegue nem mesmo extrair ensinamentos e corrigir rumos.

É a esse esforço que nos dedicaremos nos próximos dias: extrair lições do primeiro turno e vencer o segundo turno.

Esperamos que esta seja a atitude, também, do conjunto da esquerda, a começar pelo nosso Partido dos Trabalhadores. E Trabalhadoras.

Luta que segue.


8 comentários:

  1. Perfeito, o PT precisa voltar às bases e rever sua política de alianças.

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  2. O brasileiro percebe cada vez mais que o esquerdismo é uma doença mental.

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    1. Sim, lutar por políticas públicas inclusivas, pela erradicação da fome e da pobreza, por direitos trabalhistas, por saúde e educação de qualidade para todos, por respeito à vida e defesa do meio ambiente é doença. Saudável é fomentar as diferenças sociais e econômicas e a desigualdade. Nem da para discutir com gente como você, embotada por discursos de ódio.

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    2. No país dos crentes, de cantos entoados a pneus, mensagem siderais por lanternas de smartphones e pessoas trepadas em pára-choques de caminhão, o conceito de doença mental pode ter significado insuspeito.

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  3. A começar pela organização de verdades dos diretórios sair candidato só eu e uma outra companheira que nem do seu trabalho é liberada pra fazer campanha.

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  4. Se o texto é direcionado ao público petista, não coloque palavras as quais eles não sabem o significado, não adianta escrever um texto com linguagem muito formal para esse público, porque graças à educação impantada pelo sistema petista, formam-se pessoas analfabetas, pessoas que não sabem fazer uma pesquisa, que acreditam em tudo que as redes sociais com seus "inflenciadores" covardes pregam. É lamentável o que essas pessoas estão fazendo com a população menos favorecida, estão produzindo cada vez mais "escravos " deste sistema cruel.

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