Mas li na imprensa diversas declarações, dadas durante e após a reunião, com destaque para a polêmica entre o ministro Padilha e a presidenta Gleisi.
Vide aqui:
https://www.instagram.com/p/DBr4UjYJisC/?igsh=MTM2Yml1Y2RzZG1lMg==
Li também declarações criticando e outras defendendo o apoio do PT a Boulos em São Paulo.
Apesar do tom às vezes ácido, tratam-se de “contradições no seio do mesmo povo”, ou seja, nuances de opinião entre os que defendem a chamada frente ampla e uma estratégia focada nas eleições.
Prova disto é a declaração segundo a qual “o foco agora são as eleições de 2026”, sem falar das defesas de ir mais ao “centro” e do apoio à política de ajuste fiscal.
Vide aqui:
https://pt.org.br/pt-reune-executiva-nacional-e-parlamentares-e-faz-balanco-das-eleicoes/
E aqui:
Ou seja: depois de uma eleição que confirmou mais uma vez a necessidade de recuperarmos presença organizada junto à classe trabalhadora, a principal orientação que alguns pretendem dar sobre o que fazer é seguir gastando os anos ímpares na preparação dos anos pares, num círculo vicioso do qual já estamos saindo menores do que precisamos.
Uma parte da esquerda não consegue pensar de outro jeito. Tudo gira ao redor das urnas. A organização e a ação coletiva autônoma da classe trabalhadora é enquadrada na institucionalidade. E um dos resultados é… o encolhimento de nossa presença nas urnas! E como quase nada se faz para derrotar os poderes fáticos, mesmo quando ganhamos não conseguimos levar a contento.
Prova adicional da influência desta postura na esquerda é a mensagem divulgada por Boulos através das redes sociais. Procurem palavras como Partido, movimento e luta social. Não encontrarão. Detalhe, dirão alguns. Quem dera fosse.
Ao menos ele discorda que a postura da esquerda, depois da derrota, deve ser "recuar mais", isso não estaria totalmente destoante da postura dos demais membros da CNB mencionados?
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