terça-feira, 30 de julho de 2024

Venezuela: será que Aldo Fornazieri já ouviu falar de Corina?

 O professor Aldo Fornazieri publicou a seguinte mensagem sobre a Venezuela.


Tem pobres contra Maduro, contra o PSUV e contra o governo bolivariano?

Sim, tem.

Tanto na Venezuela como no Brasil, a extrema-direita tem muitos eleitores pobres.

Tem pobres participando das ações violentas contra Maduro, neste exato momento?

Sim, tem.

Tanto na Venezuela como no Brasil, a extrema-direita sempre mobiliza muitos pobres para suas ações violentas.

Até porque os ricos não gostam de sujar as mãos.

A polícia está reprimindo?

Sim, está. Aliás, se não fizer isso, mais cedo ou mais tarde virá um golpe de Estado. Inclusive porque vários manifestantes da direita estão armados e dando tiros.

Os pobres estão se mobilizando contra a fraude eleitoral?

Para começo de conversa, parte importante do "povo pobre" votou em Maduro.

Outra parte está passiva, assistindo.

E uma minúscula parte - pelo menos até agora - está envolvida nesses atos de vandalismo.

Fazer desta minúscula parte um exemplo representativo de todo o povo pobre, é parte da campanha da extrema-direita.

Que Fornazieri repercuta isso, fala mais sobre a qualidade da sua ciência do que sobre a realidade.

Quanto a fraude, é preciso provar que ela existiu, a não ser que se aceite o critério do Aécio, segundo o qual a certeza da véspera é o que vale.

E para provar que a fraude existiu, tem que apontar o que teria havido, entrar com os devidos recursos junto ao CNE, aguardar o julgamento.

É isso o que a extrema-direita está fazendo?

Não.

Aliás, antes mesmo da eleição ocorrer, a extrema-direita não assinou o compromisso de respeitar os resultados eleitorais. Todas as candidaturas assinaram, menos eles.

Curiosamente, alguns governos - que apoiaram e insistiram na assinatura de tal compromisso - agora estão dando fé à algumas das reclamações desta mesma extrema-direita.

E o que a extrema-direita está fazendo?

Primeiro, dizendo que ganhou com 70% e que seu candidato é o presidente eleito.

Operação Guaidó, segunda edição...

Segundo, deflagrando uma onda de violência.

Tenhamos a opinião que tivermos sobre Maduro, é simplesmente irresponsável não perceber que a alternativa não é democrática, é o fascismo.

Quem fica criando corvos, depois não venha choramingar e dizer que não sabia.


2 comentários:

  1. Não reconhecer resultado das urnas é a tática n°1 da extrema direita, foi assim nos EUA com Trump e foi assim aqui em 2022 com Bolsonaro. Além que endossa a narrativa dos golpistas. Cabe aos governos do mundo respeitar a política interna da Venezuela.

    ResponderExcluir
  2. Inspirados no q fizeram nos EUA, no Brasil. Os podres de direita vão pra ruas e os ricos de direita riem

    ResponderExcluir