O professor Aldo Fornazieri publicou a seguinte mensagem sobre a Venezuela.
Tem pobres contra Maduro, contra o PSUV e contra o governo bolivariano?
Sim, tem.
Tanto na Venezuela como no Brasil, a extrema-direita tem muitos eleitores pobres.
Tem pobres participando das ações violentas contra Maduro, neste exato momento?
Sim, tem.
Tanto na Venezuela como no Brasil, a extrema-direita sempre mobiliza muitos pobres para suas ações violentas.
Até porque os ricos não gostam de sujar as mãos.
A polícia está reprimindo?
Sim, está. Aliás, se não fizer isso, mais cedo ou mais tarde virá um golpe de Estado. Inclusive porque vários manifestantes da direita estão armados e dando tiros.
Os pobres estão se mobilizando contra a fraude eleitoral?
Para começo de conversa, parte importante do "povo pobre" votou em Maduro.
Outra parte está passiva, assistindo.
E uma minúscula parte - pelo menos até agora - está envolvida nesses atos de vandalismo.
Fazer desta minúscula parte um exemplo representativo de todo o povo pobre, é parte da campanha da extrema-direita.
Que Fornazieri repercuta isso, fala mais sobre a qualidade da sua ciência do que sobre a realidade.
Quanto a fraude, é preciso provar que ela existiu, a não ser que se aceite o critério do Aécio, segundo o qual a certeza da véspera é o que vale.
E para provar que a fraude existiu, tem que apontar o que teria havido, entrar com os devidos recursos junto ao CNE, aguardar o julgamento.
É isso o que a extrema-direita está fazendo?
Não.
Aliás, antes mesmo da eleição ocorrer, a extrema-direita não assinou o compromisso de respeitar os resultados eleitorais. Todas as candidaturas assinaram, menos eles.
Curiosamente, alguns governos - que apoiaram e insistiram na assinatura de tal compromisso - agora estão dando fé à algumas das reclamações desta mesma extrema-direita.
E o que a extrema-direita está fazendo?
Primeiro, dizendo que ganhou com 70% e que seu candidato é o presidente eleito.
Operação Guaidó, segunda edição...
Segundo, deflagrando uma onda de violência.
Tenhamos a opinião que tivermos sobre Maduro, é simplesmente irresponsável não perceber que a alternativa não é democrática, é o fascismo.
Quem fica criando corvos, depois não venha choramingar e dizer que não sabia.
Não reconhecer resultado das urnas é a tática n°1 da extrema direita, foi assim nos EUA com Trump e foi assim aqui em 2022 com Bolsonaro. Além que endossa a narrativa dos golpistas. Cabe aos governos do mundo respeitar a política interna da Venezuela.
ResponderExcluirInspirados no q fizeram nos EUA, no Brasil. Os podres de direita vão pra ruas e os ricos de direita riem
ResponderExcluir