quarta-feira, 10 de julho de 2024

Camilo Santana e o "neonovo" ensino médio

O governo cavernícola deixou muitas heranças malditas.

Uma delas foi o mal denominado "novo ensino médio".

O governo Lula perdeu várias oportunidades para se livrar desta herança.

A mais recente foi perdida agora.

Diante da oportunidade aberta pelo Senado, o governo - numa parceria protagonizada pelo líder do governo e pelo ministro da Educação - preferiu a pior saída, contribuindo para a derrota da educação, na votação realizada na Câmara dos Deputados.

Os detalhes estão aqui, nesta nota da CNTE:  Mais uma vez, os privatistas impõem gravíssima derrota à educação pública - CNTE-CUT

O governo como um todo tem responsabilidade no que aconteceu.

Mas o líder do governo, deputado José Guimarães, e o ministro da Educação, Camilo Santana, têm especial responsabilidade.

Particularmente espantosas são as postagens divulgadas pelo ministro, logo depois da votação.


Atribuir o resultado ao "diálogo respeitoso" revela, na melhor das hipóteses, um total alheamento em relação aos fatos.


Ao contrário do que sugere o  ministro, o que foi aprovado não contribui para a construção de um ensino médio de qualidade.

Que o ministro não se dê conta disto e comemore o resultado, revela não apenas cretinismo parlamentar e governamental, como também confirma o quanto ele foi ganho para concepções antagônicas às que o PT sempre defendeu.

Mais uma vez, repetimos: ou muda a linha política do governo, ou mais e piores derrotas virão pela frente.





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