Cidade imaginária.
Reunião da direção municipal de um partido também imaginário.
Sala lotada.
Na mesa diretora, presidente e secretário geral do diretório municipal.
Em debate a participação de filiados do referido partido no governo municipal de outro partido.
Falas e mais falas.
Clima tenso.
Talvez por isto, ao lado da mesa há uma pessoa parada em posição de alerta.
Provavelmente um segurança contratado para proteger a integridade física da mesa diretora.
A mesa vai encaminhar a votação.
De repente, o hipotético segurança ataca os integrantes da mesa.
Não era um segurança.
Era um bate-pau.
Um não, vários.
Caos na reunião.
Debate interrompido.
Ao final, um cidadão conhecedor dos meandros crava uma certeza: a agressão fora encomendada por uma até então liderança importante do partido imaginário.
Pouco depois o suposto encomendador sai do partido, em direção a outro mais firme ideologicamente.
Anos depois, em recentíssima reunião do partido imaginário, o suposto encomendador é convidado de honra.
E, pasme, ninguém perguntou se o ocorrido era verdade.
Minha curiosidade: o nome do bate-pau.
O cara levantou o braço para mim mas não bateu.
Achei muito simpático da parte dele.
Em tempo: é tudo ficção.
Se há alguma semelhança com a realidade, é mera coincidência.
E se eu sumir, podem ter certeza: não estou na Ucrânia.
Eu levei e dei porrada nessa ficção...Eu gostaria de estar do lado russo...
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