Recomendo a leitura do texto abaixo, de Antonio Martins, publicado no Outras Palavras.
http://outraspalavras.net/capa/jeremy-corbyn-revela-outra-esquerda-e-possivel/
Primeiro e principalmente, pelo que ele informa acerca da Inglaterra e de Jeremy Corbin.
Segundo, por que ele revela um traço muito curioso do pensamento de certa esquerda não petista .
Esta esquerda não petista está sempre atenta aos sinais que vem do exterior: o altermundismo, o Podemos, o Syriza, Parti de Gauche, Melenchon, agora Jeremy Corbin.
Além de atenta -- no que faz muito bem -- é cheia de otimismo com o que acontece lá fora.
Nisto, lembram a atitude de parte dos setores médios brasileiros, quando se trata de comparar o Brasil com o resto do mundo.
Voltando à esquerda não petista, lhes falta otimismo quando se trata de analisar a situação do Partido dos Trabalhadores.
Cá entre nós: se comparamos a história do Labour Party com a história do Partido dos Trabalhadores, o PT ganha de longe em termos de radicalidade e compromisso de classe.
E mesmo assim foi possível à esquerda ganhar o Labour.
Porém, quando se trata do Brasil, Antonio Martins afirma que aqui não há "um instrumento político, uma forma de organização em que possam debater, permanecer mobilizadas, construir visões coletivas sobre o mundo, o país e sua cidade. Os partidos já não cumprem este papel. Não surgiu ainda nada como um Podemos ou como a rebeldia de Jeremy Corbyn no Partido Trabalhista britânico."
Imagino quantas vezes o próprio Jeremy Corbin deve ter ouvido este tipo de profecia acerca do Labour.
Imaginem se ele tivesse acreditado nisto.
Caso Corbin tivesse dado ouvido para os "Antonios Martins" da Inglaterra, o Antonio Martins do Brasil não poderia estar comemorando agora.
http://outraspalavras.net/capa/jeremy-corbyn-revela-outra-esquerda-e-possivel/
Primeiro e principalmente, pelo que ele informa acerca da Inglaterra e de Jeremy Corbin.
Segundo, por que ele revela um traço muito curioso do pensamento de certa esquerda não petista .
Esta esquerda não petista está sempre atenta aos sinais que vem do exterior: o altermundismo, o Podemos, o Syriza, Parti de Gauche, Melenchon, agora Jeremy Corbin.
Além de atenta -- no que faz muito bem -- é cheia de otimismo com o que acontece lá fora.
Nisto, lembram a atitude de parte dos setores médios brasileiros, quando se trata de comparar o Brasil com o resto do mundo.
Voltando à esquerda não petista, lhes falta otimismo quando se trata de analisar a situação do Partido dos Trabalhadores.
Cá entre nós: se comparamos a história do Labour Party com a história do Partido dos Trabalhadores, o PT ganha de longe em termos de radicalidade e compromisso de classe.
E mesmo assim foi possível à esquerda ganhar o Labour.
Porém, quando se trata do Brasil, Antonio Martins afirma que aqui não há "um instrumento político, uma forma de organização em que possam debater, permanecer mobilizadas, construir visões coletivas sobre o mundo, o país e sua cidade. Os partidos já não cumprem este papel. Não surgiu ainda nada como um Podemos ou como a rebeldia de Jeremy Corbyn no Partido Trabalhista britânico."
Imagino quantas vezes o próprio Jeremy Corbin deve ter ouvido este tipo de profecia acerca do Labour.
Imaginem se ele tivesse acreditado nisto.
Caso Corbin tivesse dado ouvido para os "Antonios Martins" da Inglaterra, o Antonio Martins do Brasil não poderia estar comemorando agora.
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