Prezado
companheiro Laércio Ribeiro, presidente do DM do PT São Paulo capital
Prezado
companheiro Kiko Celeguim, presidente do Diretório estadual do PT SP
Prezada
companheira Gleisi Hoffmann, presidenta do DN do PT
No dia 2 de
fevereiro de 2024, Marta Suplicy assinou uma ficha de filiação ao Partido dos
Trabalhadores.
Venho por
meio desta impugnar a filiação de Marta Suplicy.
Faço isso
com base nos prazos e termos previstos pelo estatuto do PT.
Sugiro que a
impugnação seja debatida e votada diretamente no Diretório Nacional do PT, seja
por economia processual, seja pela articulação da filiação ter sido feita
nacionalmente, seja devido ao caráter nacional da disputa em São Paulo capital,
seja devido à dimensão nacional da pessoa a quem se pretende filiar, seja
devido ao fato de o estatuto assim o permitir.
Minha
impugnação à filiação da Marta Suplicy ao PT está baseada nos seguintes
motivos:
#
Motivo 1
O fato de
Marta Suplicy ter deixado o PT, em 2015, fazendo pesadas acusações contra o nosso
Partido, especialmente quanto ao tema “corrupção”.
Abaixo está
a íntegra da carta em que Marta Suplicy informou os motivos de sua saída do PT.
É de conhecimento público que o Partido dos Trabalhadores tem
sido o protagonista de um dos maiores escândalos de corrupção que a nação
brasileira já experimentou, sendo certo que mesmo após a condenação de altos
dirigentes, sobreviveram novos episódios a envolver a sua direção nacional.
No meu sentir e na percepção de toda a nação, os princípios e
o programa partidário do PT nunca foram tão renegados pela própria agremiação,
de forma reiterada e persistente.
Para mim, como filiada e mandatária popular, os crimes que
estão sendo investigados e que são diária e fartamente denunciados pela
imprensa constituem não apenas motivo de indignação, mas consubstanciam um
grande constrangimento.
Aqueles que, como eu, acreditam nos propósitos éticos de sua
carta de princípios, consolidados em seu programa e em suas resoluções
partidárias, não tem como conviver com esta situação sem que essa atitude
implique uma aceitável conivência.
Ao tentar empenhar-me numa linha de providências, fui isolada
e estigmatizada pela direção do meu partido. Percebi que o Partido dos
Trabalhadores não possui mais abertura nem espaço para o diálogo com suas bases
e seus filiados dando mostras reiteradas de que não está interessado, ou não
tem condições, de resgatar o programa para o qual foi criado, nem tampouco
recompor seus princípios perdidos.
Hoje o PT se distanciou completamente dos fundamentos que há
35 anos nos levaram a construí-lo com entusiasmo e envolvimento.
Por décadas, acreditei e dei o melhor de mim na perseguição
de ideais que, com acertos e erros, não se distanciavam de um norte ético
indiscutível e intransigente.
Hoje, entretanto, não me sinto mais em condições de cooperar
com o que não faz mais sentido a mim e a milhões de brasileiros.
A direção do Partido dos Trabalhadores vem restringindo,
cerceando e limitando a atuação e desempenho de minhas atividades partidárias
e, o que é mais grave, da minha atividade parlamentar oriunda da representação
política de meu mandato.
Os fechamentos de espaços são muitos, com acontecimentos e
constrangimentos públicos que envolvem situações e
ações que, no passado recente, chegaram ao limite de colocar em risco minha
eleição como senadora pelo Estado de São Paulo nas eleições de 2010.
É de conhecimento público que o Partido dos Trabalhadores tem
sido o protagonista de um dos maiores escândalos de corrupção que a nação
brasileira já experimentou, sendo certo que mesmo após a condenação de altos
dirigentes, sobreviveram novos episódios a envolver a sua direção nacional.
Vivencio o dia mais difícil e o pior momento de minha vida
política. Como membro do PT, encontro-me em uma situação bastante
constrangedora na bancada do plenário do Senado. Tenho me furtado a discursar e
emitir minhas opiniões por me negar a defender um partido que não me
representa, assim como milhões de brasileiros que nele um dia acreditaram.
Situação sem sentido que não tenho mais condições de deixar perdurar.
Serei fiel ao meu mandato e permanecerei depositária dos
valores defendidos por aqueles que votaram em mim, hipotecaram sua confiança
pessoal, e abraçaram as ideias que defendo desde a época em que me tornei
pessoa pública em programa diário de TV onde sempre me pautei por princípios
éticos inegociáveis.
Até onde pude, tentei reverter essa situação. Não fui ouvida.
Não tenho compromisso com os reiterados desvios programáticos e toda sorte de
erros cometidos.
Minha atuação como senadora não pode ser isolada. Todo
parlamentar precisa de um partido e o partido se expressa por meio de seus
representantes eleitos.
Para quem é mandatária, como sou, eleita legitimamente por
mais de 8 milhões de votos, resta-me a certeza de que minha prioridade é a
fidelidade ao mandato que me foi outorgado pelo povo do Estado de São Paulo.
Como o exercício de meu mandato vem sendo claramente
cerceado, em seu nome e em sua defesa, como representante popular, sinto-me na
responsabilidade e no dever de agir neste sentido.
Diante do exposto, é presente a petição para REQUERER A MINHA
DESFILIAÇÃO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES – PT, a partir desta data.
São Paulo, terça-feira, 28 de abril de 2015
Marta Teresa Suplicy
A carta acima
está disponível nas redes sociais, por exemplo no endereço “Constrangida”
por escândalos de corrupção, Marta deixa o PT (terra.com.br)
Como se pode
constatar a partir da leitura da carta acima, os motivos que Marta apresentou
ao sair do PT não incluíam divergências acerca da condução do governo, a partir
de 2011, nem discordâncias acerca da candidatura do Partido à presidência, em
2014. A preocupação central de Marta, em sua carta, é acusar o PT de
envolvimento em casos de corrupção.
Curiosamente,
depois de sair do PT, apresentando os pretextos acima expostos, Marta se filiou
ao PMDB. Abaixo está o link que permite visualizar o ato público de filiação de
Marta ao PMDB, ato em que discursaram pessoas como Michel Temer e Eduardo Cunha,
de conduta sabidamente exemplar no trato da corrupção.
Senadora Marta Suplicy,
ex-petista histórica, se filia ao PMDB (youtube.com)
#
Motivo 2
Os votos que
Marta proferiu, no Senado, em favor de políticas antipopulares, causando danos
imensos à classe trabalhadora.
Como exemplo,
peço a leitura da publicação divulgada pelo Sindicato dos Bancários:
Reforma
Trabalhista Como Votaram os Parlamentares (spbancarios.com.br)
Peço,
também, atenção para a entrevista de Marta Suplicy, disponível no link abaixo.
Marta:
reforma trabalhista 'não é lei do Temer' e deve ser votada na CCJ — Senado
Notícias
Peço atenção,
finalmente, para o discurso feito pela presidenta nacional do PT, companheira
Gleisi Hoffmann, dialogando diretamente com a então senadora Marta Suplicy.
O discurso da
companheira Gleisi está disponível no link abaixo.
Glesi Hoffmann confronta
Marta Suplicy, contra a reforma trabalhista (youtube.com)
Curiosamente,
tanto no discurso supracitado quanto no ato de 2 de fevereiro de 2024, a
companheira Gleisi Hoffmann faz referência aos ensinamentos proporcionados por
Marta. Entretanto, como se pode constatar no vídeo acessível no link abaixo, o
mesmo fato é citado com propósitos bastante diferentes.
https://www.youtube.com/live/-1-mGkn3QBA?si=SWRtkmVpCEIpZ4wf
#
Motivo 3
O voto que Marta
deu em favor do impeachment golpista contra a presidenta Dilma Rousseff. Com aquele
voto, Marta traiu parte do eleitorado que a havia colocado no Senado, traiu o
partido do qual fizera parte até há pouco e que a elegera inúmeras vezes. E,
principalmente, traiu o povo brasileiro, uma vez que ajudou a abrir caminho
para vários anos de retrocesso econômico, político, social e cultural, que
tantas vidas custaram e tanto sofrimento causou.
A esse
respeito, peço a leitura da entrevista disponível no link abaixo. Nesta
entrevista, Marta faz ataques contra a presidenta Dilma Rousseff e apresenta
seus motivos em favor do impeachment.
https://youtu.be/IlU9vAvrwbc?si=FT4rnJwT2_V3NT3s
#
Motivo 4
A posição
que Marta adotou depois de sair do PT, tanto nos processos eleitorais de 2016,
2018 e 2020, quanto em sua participação no atual governo de São Paulo capital,
do qual só saiu depois de convidada a ser vice na chapa encabeçada por Boulos.
Seguem abaixo diversos links onde se podem ver alguns exemplos do que foi
citado anteriormente.
Marta
ataca PT e Haddad em convenção do PMDB | Exame
Marta
Suplicy deixa o Solidariedade depois de declarar apoio a Bruno Covas
(poder360.com.br)
Marta
Suplicy assume secretaria na gestão Covas em São Paulo – CartaExpressa –
CartaCapital
#
No mérito,
os quatro motivos acima citados são fatos inquestionáveis, duros de explicar e
de engolir. Talvez por isso, tanto Marta Suplicy quanto as demais pessoas que
falaram no ato realizado dia 2 de fevereiro de 2024, tenham preferido falar dos
feitos de Marta entre 1979 e 2014, como se a partir de 2015 ela tivesse saído
em viagem interestelar, regressando só agora.
O motivo de
tal atitude é explícito: o mais importante seria ganhar a eleição em São Paulo
capital. E para isso seria fundamental ter Marta como vice. E para isso seria
necessário filiar Marta no PT.
Concordamos
que é fundamental ganhar a eleição paulistana. E, mesmo sem achar fundamental,
reconhecemos ser bastante positivo que, depois de anos contribuindo com a
direita, Marta Suplicy volte agora a contribuir com a esquerda e, inclusive,
apoie a candidatura Boulos em São Paulo.
Mas, para
contribuir com a candidatura Boulos, inclusive como candidata à vice-prefeita, Marta
não precisaria necessariamente estar filiada ao PT. Esta suposta necessidade resulta
de um desejo pessoal de Marta, certamente estimulada pelo fato de setores importantes
do Partido não cobrarem, não digo uma autocrítica, mas pelo menos uma narrativa
aceitável acerca do que ela fez a partir de 2015.
A ausência
de cobrança resulta, ao menos em parte, da crença segundo a qual, com Marta no
PT, o PT ocuparia a vice, tanto na campanha quanto no governo. Contudo, tal
crença desconsidera que, para que a vice seja realmente do PT, para que isso
não seja uma mera ficção cartorial, é preciso que a pessoa que ocupe a vice pelo
menos respeite o Partido.
Se isto não
acontecer, se não houver pelo menos respeito, não aquele
professado em discursos, mas aquele exercido na prática, a vice não será do PT,
a vice será apenas da pessoa que ocupa o cargo. Pois bem: os quatro motivos citados
nesta impugnação atestam que Marta não respeitou o PT. E a atitude, adotada por
amplos setores do Partido, de não cobrar de Marta pelo menos uma narrativa
aceitável, contribui para que ela continue não respeitando, apesar das teatrais
juras de amor.
Marta não
respeitou o PT quando saiu do Partido, nos acusando como fez na já citada carta.
Ela não respeitou o eleitorado petista, nem o povo brasileiro, quando votou
pelo impeachment. Ela não respeitou o PT, nem a classe trabalhadora, quando
votou nas contrarreformas de Temer. Sem falar no que Marta disse e fez nas
campanhas eleitorais de 2016, 2018 e 2020, notadamente contra as candidaturas
petistas naquelas eleições.
Portanto, se
o objetivo é ter na chapa e no governo alguém que realmente represente o PT, se
fazia indispensável que Marta apresentasse – se não uma autocrítica – pelo menos
alguma versão, alguma explicação, alguma interpretação, alguma justificativa
sobre sua carta de desfiliação, sobre seu voto no golpe contra Dilma, sobre seu
voto nas contrarreformas de Temer, sobre seu apoio a candidaturas e governos de
direita.
Esperava-se
que algo fosse dito, também, acerca do fato de Marta ter participado, até
dezembro de 2023, daquele que Boulos disse ser o pior governo da história da
cidade de São Paulo. Fato que muitos de nós podem tentar relativizar ou esquecer, mas que os inimigos
não esquecerão.
Obviamente,
fazer autocrítica, ou pelo menos dar uma explicação, não impediria a ocorrência
de novos desrespeitos. Mas aceitar que ela se refilie sem nada dizer a respeito
é temerário, pois passar o pano nos malfeitos é estimular que eles voltem a
ocorrer.
Aliás, chega
a ser desrespeitoso, depois de tudo o que aconteceu, sem que se faça um mínimo balanço
sobre o que ocorreu desde 2015, falar em voltar ao “aconchego” do Partido.
No ato de 2
de fevereiro, a própria Marta Suplicy não disse absolutamente nada a respeito do
que fez a partir de 2015. Outros discursos fugiram do assunto ou chegaram quase
a atribuir as opções de Marta a erros do próprio Partido. Certamente o Partido errou
muito, sendo importante lembrar que nossos principais dirigentes são, também,
os principais responsáveis por aqueles erros. Mas nossos erros, por maiores que
tenham sido, não são desculpa para ninguém ter apoiado o golpe e as
contrarreformas de Temer. A culpa não é do PT!
Aliás, de
nada adianta dizer que a militância é nosso maior patrimônio, nossa razão de
existir; e, ao mesmo tempo, receber com pompas e circunstâncias quem desrespeitou
profundamente esta mesma militância.
Aceitar a
filiação de quem fez isso, argumentando que isso seria necessário para ganhar a
eleição, significa na prática tratar nosso partido como se fossemos uma mera legenda,
cujos procedimentos internos estão totalmente subordinados às dinâmicas
eleitorais.
Afinal, uma
coisa é fazer uma aliança com inimigos de nossos inimigos; outra coisa é trazer
para dentro do nosso Partido quem traiu, sem nem ao menos pedir uma explicação
a respeito. Um dos resultados deste tipo de atitude será estimular futuras traições
e descaminhos. O outro será contribuir para a desmoralização de uma parte da
militância. A falta de memória é um desastre para a classe trabalhadora.
Por tudo
isto, impugno a filiação de Marta Suplicy e solicito ao DM, ao DR SP e ao DN que votem, reiterando minha opinião de que o assunto deveria ser remetido diretamente para o DN.
Por
fim, expresso meu desagrado com o fato de se ter misturado a discussão sobre a vice com
a discussão sobre a refiliação. Essa mistura não interessa a quem de fato quer
derrotar a extrema direita, não interessa à campanha, interessa apenas a quem
quis aproveitar uma determinada situação para regressar ao Partido, sem sofrer questionamentos
constrangedores. Muita gente, por conta desta armadilha, preferiu calar, embora
discorde da refiliação e não tenha esquecido do que aconteceu. Compreendo os
motivos de quem escolheu calar. Mas o que está em jogo não permite, na minha
opinião, a opção de não fazer nada. Prefiro, portanto, recorrer aos direitos
que o nosso estatuto ainda concede aos militantes do Partido dos Trabalhadores.
Saudações
petistas,
Valter
Pomar, 3 de fevereiro de 2024
Compartilho da indignação de Pomar. A memória das ações é palavras da Marta Suplicy, após sua saída do PT me deixa numa enorme dúvida quanto a fazer camapanha para a chapa com Boulos, se em São Paulo eu votasse.
ResponderExcluirBrilhante petição, análise e argumentação; bem oposta, em todos os sentidos, ao pior discurso que já vi Lula fazer, ocorrido ontem na Casa de Portugal. Lula fez uma fala confusa, contraditória; muito mal explicado os critérios que o levaram a tal decisão. Lamentável!
ResponderExcluirLula criticou a falta de democracia interna para justificar as más escolhas de candidatos que o partido vem fazendo ao longo dos últimos anos - no que ele está absolutamente certo - sendo ele próprio o principal agente responsável (devido o seu poder no partido) pela fisiologismo interno, a medida que sempre impôs suas escolhas pessoais, como recentemente o Alkmin e agora Marta.
Ha quem quem diga que de certa forma, a política é a arte de engolir SAPO. Faço coro às citações do companheiro Valter Pomar, por se tratar dos princípios, propósitos e fundamentos do Partido, lamentável que o Sapo que os compras de São Paulo estão sendo obrigado s a engolir seja tão grande.
ResponderExcluir"... tratar nosso partido como se fossemos uma mera legenda, cujos procedimentos internos estão totalmente subordinados às dinâmicas eleitorais.", isso é o que mais me preocupa e decepciona.
ResponderExcluirEsse posicionamento é legítimo, e agora, devidamente registrado.
ResponderExcluirMe sinto muito representada por essa impugnação e seus argumentos.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluir“Aceitar a filiação de quem fez isso, argumentando que isso seria necessário para ganhar a eleição, significa na prática tratar nosso partido como se fossemos uma mera legenda, cujos procedimentos internos estão totalmente subordinados às dinâmicas eleitorais.”
ResponderExcluirNão obstante o justo arrazoado, será que Pomar não se deu conta de que, há muito, é essa a máxima diretriz seguida por Luiz Inácio Lula da Silva, o dono e senhor da agremiação partidária?...
(Jucemir Rodrigues da Silva)
Eu também me sinto muito representada por essa impugnação e seus argumentos.
ResponderExcluirEsperavo ao menos um pedido de desculpa...mas nem isso ocorreu. Boulos que se cuide da golpista do momento.
ResponderExcluirNunca mais na vida um petista COM VERGONHA NA CARA VAI APOIAR E MUITO MENOS FAZER CAMPANHA PRA CANALHA GOLPISTA MARTA SUPLICY. E isso é definitivo, NEM MESMO SE EKA PEDIR DESCULPAS, porque o QUE ELA FEZ É IMPERDOÁVEL. Por isso nós da Militância petista VAMOS FAZER CAMPANHA CONTRA ELA E O BOULOS. A MARTA SUPLICY NUNCA será perdoada.
ResponderExcluirConcordo com esta impugnação e acredito que o ponto máximo
ResponderExcluirde desrespeito para com o partido tenha sido o voto contra Dilma Rousseff. Imperdoável, Marta deve se retratar
Quando Lula que comete erros inexplicáveis, neste seu mandato, por exemplo, para agradar partidos da oposição, ele demitiu ministras importantes p gov. Questiono Lula, por que ele não exigiu p troca que fossem mulheres também. E quanto a Marta Suplicy, por que o Lula não ofereceu o cargo ao Eduardo Suplicy? Um "petista de carteirinha". Marta foi a favor de impeachment da Dilma, mesmo sabendo que a Dilma seria incapaz, como economista de consentir pedaladas fiscais.
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