segunda-feira, 15 de maio de 2023

Peleguismo esquerdista

Ontem participei, como fiscal, da sessão de computação de votos da eleição do Andes Sindicato Nacional.

Noutra ocasião, farei um relato pormenorizado.

Mas para resumir, três chapas disputaram.

E a sessão de computação, onde foram apresentados mais de 50 recursos, terminou com a divulgação de um resultado, contra o qual pode ser apresentado um novo recurso.

A chapa 3, de que fui fiscal, fará isto.

Até aí, normal.

O que não é normal é a sem cerimônia com que alguns integrantes da chapa 1 constituem provas de que controlam, em benefício de suas posições, tanto a atual diretoria do sindicato quanto a comissão eleitoral central.

O exemplo mais recente desta sem cerimônia é postagem abaixo.



A postagem acima confirma o que a chapa 3 vem denunciando há tempos: a comissão eleitoral não tem nenhuma imparcialidade, age como despachante da chapa 1.

Mas para além disso, a postagem acima confirma que a ficha não caiu.

Numa categoria com cerca de 300 mil integrantes, numa eleição onde podiam votar cerca de 65 mil pessoas, votaram pouco mais de 16 mil, dos quais menos de 45% votaram na chapa que se proclama vitoriosa.

A situação me faz lembrar de uma frase adorada pelo professor Marco Aurélio Garcia, que vivo fosse teria seguramente votado na chapa 3: pocos, pero bien sectários.
 
Numa tradução bem livre: esquerdistas, porém bem pelegos.




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