Já manifestei à companheira Gleisi Hoffmann e ao conjunto dos integrantes do Diretório Nacional do PT que considero um grave erro a referência feita, na mensagem acima reproduzida, às Forças Armadas.
É correto exigir que o Congresso, o STF e até o Ministério Público reajam.
Mas não é correto propor, convidar, convocar ou conclamar as Forças Armadas a agir politicamente.
Não podemos naturalizar nem legitimar uma ação ilegal.
Ademais, as Forças Armadas já estão agindo, há tempos. E não em defesa da democracia.
Queremos que eles se afastem da política, não que atuem a nosso convite, nem mesmo a convite dos chamados poderes!!
E aguardamos que nosso Partido dos Trabalhadores se manifeste oficialmente pelo Fora Bolsonaro e Mourão, seu governo e suas políticas.
Valter Pomar,
ResponderExcluirConcordo integralmente com sua crítica a Gleisi. Aliás esta deveria ser uma diretrizes para todos os membros do PT. Só se pode colocar no mesmo pé de igualdade no plano federal o STF, o Congresso Nacional e a Presidência da República e talvez o Ministério Público Federal. As Forças Armadas são uma instituição subordinada à Presidência da República.
Quanto ao fora Bolsonaro, discordo de você pois considero que deve ser mote de campanha a ser utilizado na campanha de 2022. Antes para mim é golpe.
Abraços,
Clever Mendes de Oliveira
BH, 20/04/2020
Valter Pomar,
ExcluirLembro que na véspera do segundo turno uma amiga que não vota no PT e ia votar em Bolsonaro, veio falar comigo o que fazer, pois a filha dela em residência médica dissera para ela não votar em Bolsonaro, pois Bolsonaro iria acabar com o SUS.
Eu disse a ela que para quem como ela não votava no PT, não deveria haver preocupação em votar em Haddad uma vez que ele era mais PSDBista do que PTista, mas que a vitória de Bolsonaro já estava garantida e que tanto o voto dela como o meu não contava mais.
E disse mais o seguinte, que ela não deveria temer tanto o Bolsonaro, pois o Exército sabia quem era Bolsonaro e não o deixaria fazer nenhuma loucura. O único temor que eu tinha era o Exército montado no exemplo da eleição de Bolsonaro tentar acabar com a eleição direta de presidente da República.
Ultimamente, o meu temor é o Exército tirar o poder de Bolsonaro destruindo assim a submissão do Exército à Presidência da República. Nesse sentido o Twitter de Gleisi, a quem eu admiro, foi lamentável, pois facilita aos militares a tarefa golpista.
Abraços,
Clever Mendes de Oliveira
BH, 20/04/2020