Hoje, dia 10 de abril, deve ocorrer a reunião da Câmara de Recursos do Diretório Nacional do PT.
A Câmara de Recursos é um órgão criado há vários anos, para poupar trabalho ao Diretório Nacional.
Cabe à Câmara fazer uma análise preliminar dos recursos. E, havendo maioria qualificada na Câmara, a decisão é terminativa. Ou seja, não cabe recurso ao DN.
Porém, o DN pode alterar esta regra a qualquer momento.
Isto posto, hoje a Câmara vai debater os recursos referentes às filiações ao PED.
Um dos recursos foi apresentado por mim e está disponível para leitura aqui: Valter Pomar: Recurso acerca das novas filiações ao PT
A secretaria nacional de organização apresentou um parecer recomendando que meu recurso não seja aceito.
Não recebi o tal parecer, pois não sou membro da Câmara. Portanto, por incrível que possa parecer, não tenho como apresentar minhas contrarrazões oficialmente.
Mas quero reafirmar o seguinte: não estou pedindo impugnação de ninguém. Pelo menos ainda. Estou pedindo recadastramento. Por qual motivo? Primeiro, porque o estatuto prevê esta possibilidade. Segundo, porque há indícios de que houve um processo industrial de filiações.
Um exemplo disso pode ser visto abaixo. Detalhe: quem passou esta informação pede para não ser identificado. Vai saber o motivo.
Voltando ao exemplo: a pessoa abaixo aparece como filiada em Maricá, numa ficha abonada por WQ.
Pela boca dos vivos, é costume os militantes falecidos dizerem ‘Presente’.
ResponderExcluirAgora, se for do PT, é até capaz de votar no dia do PED.
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Morto se filiando, tsunami de novas filiações a toque de caixa, isso parece ter uma certa semelhança com certas práticas eleitorais na República Velha e que se prologaram durante muito tempo.
Como retrata Mário Palmeiro no seu clássico romance, valia de tudo.
Com mais um pouco, quem sabe apareçam jagunços com pistola na cintura e porrete pra dar uma pisa nos adversários durante as eleições internas da agremiação e mesmo em reuniões.
Se é que já não ocorra em uma ou outra localidade.
Lendo o que rola neste blog, no andar da carruagem, o Partido dos Trabalhadores caminha para a Vila dos Confins.
(Jucemir Rodrigues da Siva)