sexta-feira, 4 de junho de 2021

Pazuello, a "anarquia" e a velhinha de Taubaté

Cada um acredita no que quer.

Teve gente que acreditou em Villas Boas.

Tem gente que acredita em Santos Cruz.

E tem gente que acreditou que o novo comandante do Exército iria punir Pazuello.

Nada disto impressiona.

O que impressiona é - mesmo depois de Pazuello ser absolvido pelo comandante do Exército e liberado para permanecer no governo - ainda ter gente capaz de cometer o seguinte título: Exército se rende a Bolsonaro e abre porta a anarquia militar.

Tá aqui, ó: titulo: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/06/exercito-se-rende-a-bolsonaro-e-abre-porta-para-a-anarquia-militar.shtml

Não tem anarquia nenhuma.

Tem ordem unida.

Não tem rendição nenhuma.

Tem cumplicidade, tutela e governo militarizado.

São todos?

Claro que não, nunca são.

Pode mudar?

Claro que sim, sempre pode.

Mas no momento, vamos nos entender: se queremos derrotar Bolsonaro, é preciso colocar na conta o "braço forte" e a "mão amiga", sem falar do bolsonarismo presente nas polícias, nas milícias e nas empresas de segurança.

Salvo, é claro, se conseguirmos ressuscitar a velhinha de Taubaté.

Sim, dizem que ela morreu: https://www.migalhas.com.br/quentes/15640/cronica---a--velhinha-de-taubate---personagem-de-luis-fernando-verissimo--tinha-conta-no-exterior

Mas vai saber, né...




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