Companheiros-as
Informo a quem possa interessar que ontem, 3 de dezembro, eu e o Paulo Frateschi comparecemos ao sindicato, para homologar nossas respectivas rescisões.
Cada qual por suas razões, deixamos de ser dirigentes profissionalizados do Partido dos Trabalhadores.
No meu caso, tornei-me profissional do Partido em 1986, quando fui contratado pelo Instituto Cajamar (Inca), centro de formação política vinculado a CUT e ao PT.
Em 1990, por motivos políticos desliguei-me do Inca, mas segui como colaborador remunerado no jornal Brasil Agora, outra iniciativa do PT. Além disso, trabalhei numa editora privada.
Entre 1993 e 1995, fui secretário de comunicação do diretório estadual do PT em São Paulo. Em seguida, assessorei o prefeito David Capistrano em Santos (SP), trabalhei no Programa Educativo sobre a Dívida Externa (PEDEX) e novamente numa editora privada.
Em 1997, passei a compor a direção nacional do PT, como profissional. Esta condição foi interrompida no período em que assumi a secretaria de Cultura, Esportes e Turismo de Campinas (SP), entre dezembro de 2001 e dezembro de 2004.
Em resumo: direta ou indiretamente, com breves intervalos, durante cerca de 28 anos minha atividade política e minha remuneração profissional teve relação direta com a minha condição de dirigente petista.
Diferente de outros períodos da história do Brasil, e ao menos no caso da direção nacional do PT e da direção estadual paulista, a condição de dirigente profissionalizado não constituiu, do meu ponto de vista pelo menos, nenhum sacrifício material ou pessoal digno de nota.
Assim, o mínimo que posso fazer é agradecer as muitas oportunidades pessoais, culturais e políticas que me foram proporcionadas pelo Partido dos Trabalhadores, em particular pelos companheiros e companheiras da Articulação de Esquerda e de outros setores da chamada esquerda petista.
Nos próximos dias, tomará posse uma nova direção nacional do PT, na qual escolhi estar na condição de suplente.
Evidentemente, mesmo fora de qualquer direção partidária, seguirei contribuindo com a luta pelo socialismo, com a classe trabalhadora, com o PT, com a tendência Articulação de Esquerda, assim como com a reeleição da companheira Dilma, na condição de militante.
Espero, em especial, contribuir com a reflexão acerca das classes e da luta de classes no Brasil e na América Latina; com a análise do capitalismo no Brasil e no mundo; com o balanço das tentativas de construção do socialismo, no século XX e XXI; e com a formulação de uma nova estratégia para a esquerda brasileira e para o PT. Estou convicto de que tal reflexão é uma das condições necessárias, seja para reverter o processo de degeneração que afeta o Partido, seja para colocar o PT à altura das necessidades e possibilidades históricas.
Por motivos óbvios, deixando de ser profissionalizado, não poderei manter o nível de presença e resposta que busquei manter ao longo dos últimos anos. Mas meu endereço, telefone e correio eletrônico continuam os mesmos e, ainda que mais esporadicamente, buscarei sempre responder a quem me contatar.
Um grande abraço
Informo a quem possa interessar que ontem, 3 de dezembro, eu e o Paulo Frateschi comparecemos ao sindicato, para homologar nossas respectivas rescisões.
Cada qual por suas razões, deixamos de ser dirigentes profissionalizados do Partido dos Trabalhadores.
No meu caso, tornei-me profissional do Partido em 1986, quando fui contratado pelo Instituto Cajamar (Inca), centro de formação política vinculado a CUT e ao PT.
Em 1990, por motivos políticos desliguei-me do Inca, mas segui como colaborador remunerado no jornal Brasil Agora, outra iniciativa do PT. Além disso, trabalhei numa editora privada.
Entre 1993 e 1995, fui secretário de comunicação do diretório estadual do PT em São Paulo. Em seguida, assessorei o prefeito David Capistrano em Santos (SP), trabalhei no Programa Educativo sobre a Dívida Externa (PEDEX) e novamente numa editora privada.
Em 1997, passei a compor a direção nacional do PT, como profissional. Esta condição foi interrompida no período em que assumi a secretaria de Cultura, Esportes e Turismo de Campinas (SP), entre dezembro de 2001 e dezembro de 2004.
Em resumo: direta ou indiretamente, com breves intervalos, durante cerca de 28 anos minha atividade política e minha remuneração profissional teve relação direta com a minha condição de dirigente petista.
Diferente de outros períodos da história do Brasil, e ao menos no caso da direção nacional do PT e da direção estadual paulista, a condição de dirigente profissionalizado não constituiu, do meu ponto de vista pelo menos, nenhum sacrifício material ou pessoal digno de nota.
Assim, o mínimo que posso fazer é agradecer as muitas oportunidades pessoais, culturais e políticas que me foram proporcionadas pelo Partido dos Trabalhadores, em particular pelos companheiros e companheiras da Articulação de Esquerda e de outros setores da chamada esquerda petista.
Nos próximos dias, tomará posse uma nova direção nacional do PT, na qual escolhi estar na condição de suplente.
Evidentemente, mesmo fora de qualquer direção partidária, seguirei contribuindo com a luta pelo socialismo, com a classe trabalhadora, com o PT, com a tendência Articulação de Esquerda, assim como com a reeleição da companheira Dilma, na condição de militante.
Espero, em especial, contribuir com a reflexão acerca das classes e da luta de classes no Brasil e na América Latina; com a análise do capitalismo no Brasil e no mundo; com o balanço das tentativas de construção do socialismo, no século XX e XXI; e com a formulação de uma nova estratégia para a esquerda brasileira e para o PT. Estou convicto de que tal reflexão é uma das condições necessárias, seja para reverter o processo de degeneração que afeta o Partido, seja para colocar o PT à altura das necessidades e possibilidades históricas.
Por motivos óbvios, deixando de ser profissionalizado, não poderei manter o nível de presença e resposta que busquei manter ao longo dos últimos anos. Mas meu endereço, telefone e correio eletrônico continuam os mesmos e, ainda que mais esporadicamente, buscarei sempre responder a quem me contatar.
Um grande abraço
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