sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Tarso Genro e chapeuzinho vermelho

Fiz um comentário:

http://valterpomar.blogspot.com/2024/02/o-fio-de-tarso-genro.html

Tarso Genro respondeu assim:

"Grato pelo destaque. Mas Allende dirigia um Governo de "transição socialista" ... Lula toca um Governo de centro, só apoiado na esquerda. É é grande, o melhor, no momento de brutal de refluxo da idéia Republicana. É a governabilidade frágil que nos toca".

Citei Allende, porque falei de Pinochet como exemplo clássico do militar supostamente profissional.

Mas podia ter citado outro presidente, porque a ilusão no suposto profissionalismo militar é ampla, geral e quase irrestrita.

Por exemplo, João Goulart e seu "dispositivo militar".

Este tipo de ilusão não é restrita aos socialistas, à esquerda, aos revolucionários.

Isto posto, o problema real é o que fazer.

Que a governabilidade é frágil, ninguém duvida.

Aliás, foi também em nome disso que - em 2022 - não se debateu abertamente, no Diretório Nacional do PT, na Federação, na coligação e no governo de transição, como tratar a chamada questão militar.

Esta postura - que uma pessoal mal humorada denominou "de avestruz" - não evitou a intentona de 8 de janeiro de 2023.

Em resumo: podemos não ter força para fazer o que deve ser feito.

Isto faz parte.

O que não faz parte é chamar o lobo mau de vovó querida.









Um comentário:

  1. Se a fábula da Chapeuzinho se parece com os tempos atuais quem irá salvar? Xandão na cena final?

    A estratégia dos porquinhos é mais parecida com a do avestruz e também não resolve ficar na bolha de palha ou de tijolos pois no mundo ADULTO o homem é lobo do homem.

    Mais importante que dar uma resposta (demissão de Múcio) é compreender a questão militar.

    PT precisa encarar de frente e sem terceirizar, resolver o nó....


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