E, como as promessas são
geralmente parecidas, muita gente tem dificuldade de distinguir quem é quem, para
escolher em quem votar.
Por isto, na hora de votar, é importante saber de que lado está o
candidato: que Brasil ele defende? Que estado de São Paulo ele imagina? Que Campinas ele projeta? Com que
tipo de sociedade ele sonha?
O Partido dos Trabalhadores joga limpo e apresenta claramente suas posições. Nós defendemos um Brasil democrático e popular. Estamos nesta batalha
desde 1980. Combatemos a ditadura militar, enfrentamos o neoliberalismo de
Fernando Collor e de Fernando Henrique. Denunciamos a privataria, defendemos os
serviços públicos e os direitos sociais, com destaque para a Saúde e a
Educação. Participamos de lutas sociais, elegemos parlamentares e governantes.
Em 2002 e 2006, elegemos Lula presidente. Em 2010, elegemos Dilma.
Com os governos Lula e Dilma, o povo passou a viver melhor. Estamos
começando a mudar o Brasil, com mais crescimento econômico, empregos, salários
e renda, políticas sociais, democracia, participação popular, soberania
nacional e integração do Brasil a nossos vizinhos latino-americanos. Nosso
projeto é claro: construir um Brasil democrático, popular e socialista.
E o que defendem as demais candidaturas a
prefeito? Que Brasil elas defendem? Que estado de São
Paulo elas imaginam? Que Campinas elas projetam? Com que tipo de sociedade eles
sonham?
Veja quem é quem, nas páginas seguintes:
Tucano disfarçado
Jonas Donizete, candidato
do PSB, é o ‘plano b’ da turma do Carlão
Sampaio.
Jonas Donizete é
candidato pelo PSB. Este partido tem socialista no nome, participa do governo Dilma
e em vários locais apóia candidaturas do PT. Mas aqui em Campinas, Jonas
Donizete é o ‘plano b’ da turma do Carlão Sampaio.
Jonas foi do PSDB,
o partido de Carlão Sampaio. Entrou no PSB em busca de espaço, não por opção
ideológica. Uma prova disto é que foi da base de apoio do governo Alckmin e foi
vice-líder do governo Serra, ambos do PSB. Jonas foi tão fiel aos governadores
tucanos,
que os professores do estado de São Paulo o
incluíram num cartaz de deputados que votaram contra a educação. Jonas tampouco
assinou a carta do Sindicato dos Médicos de Campinas. O Sindicato é contra as
OS e Oscips. Ao não assinar a carta, ficou claro que Jonas vai manter a
terceirização e a privatização no serviço público.
Além disso, Jonas
não apoiou Toninho no segundo turno das eleições de 2000, assim como não apoiou
Lula nem Dilma.
Acontece que o
PSDB é ruim de voto em
Campinas. Há cerca de 20 anos os chamados tucanos não ganham
uma eleição para prefeito em nossa cidade.
Segundo as pesquisas, Carlão Sampaio é um dos políticos com maior
rejeição em nossa cidade. E a cidade sabe que o governo estadual tucano não
investe em Campinas: estão devendo para a cidade dinheiro que faz falta na
Saúde, na Educação, nas Creches, entre outras áreas.
Isto para não
falar do pedágio urbano, invenção do governador Alckmin, que vai encarecer
ainda mais nossa vida e trazer ainda mais problemas para o trânsito. É bom
lembrar, também, que o mesmo governo Alkmin não se dispôs a incluir Campinas no
projeto de extensão da linha ferroviária da CPTM, cujo ponto final é a cidade
de Jundiaí.
Por tudo isso e
com tanta rejeição, nesta eleição de 2012 os tucanos tiveram que apostar num
“plano b”: Jonas Donizete. Para convencer o desgastado Carlos Sampaio, permitiram que
ele indicasse o vice de Jonas Donizete, que é o Paulão, que em primeira instância teve sua
candidatura a vice indeferida por decisão judicial, devido a acusações de
improbidade em sua gestão a frente da Funcamp. O caso aguarda julgamento em
instância superior.
Jonas Donizete
tentou disfarçar a presença tucana em sua chapa. Mas Carlão Sampaio já apareceu
no seu programa eleitoral gratuito, além de ter indicado seu vice Paulão. Para
reduzir o desgaste provocado por esta presença, Jonas apareceu ao lado de
uma foto da presidenta Dilma. Seu argumento é que o PSB faz parte da base de apoio do governo
federal. Mas a presidenta Dilma é do PT e apoia Márcio Pochmann. Mas quem tem memória sabe:
se dependesse de Jonas, o presidente do Brasil seria Serra ou Alckmin, não
Dilma.
A vitória de Jonas
Donizete seria a vitória do PSDB, seria a vitória de Carlão Sampaio e do grupo
político que há 16 anos governa o estado de São Paulo virado de costas para a
cidade de Campinas.
Mas
isto não acontecerá. Porque o PT ganhará as eleições, em dois turnos, com Márcio Pochmann prefeito.
Jonas, que já foi do
PSDB, tentou disfarçar a presença tucana em sua chapa. Mas foi Carlão Sampaio quem indicou Paulão
como seu vice.
Jonas não apoiou Toninho no segundo turno das eleições de 2000, assim como não
apoiou Lula nem Dilma.
Contra os corruptos e especuladores
Vote em Márcio
Pochmann
Hoje, quem governa Campinas
são os interesses imobiliários, que controlam um pequeno
número de políticos de direita.
Campinas é uma cidade rica. Mas
esta riqueza está concentrada em poucas mãos. A prefeitura de Campinas tem grandes recursos. Mas estes recursos não
estão distribuídos de maneira igualitária. Há regiões inteiras da cidade que
não têm escola, centro de saúde, casa de cultura ou praça de esportes. A falta
de planejamento e controle social, a má gestão administrativa e a corrupção
reduziram a quantidade e a qualidade dos serviços públicos.
Exemplos disso são a Saúde, a Educação e a Cultura: Campinas sempre foi
destaque nestas áreas. Mas hoje, todas estão na UTI.
Hoje, não é o povo quem governa Campinas. Quem governa a cidade são os interesses imobiliários, alguns grandes
empresários que possuem negócios com o setor público e um pequeno número de
políticos de direita.
Para mudar esta situação, precisamos eleger um prefeito e uma bancada
de vereadores que tenham compromisso e coragem de mudar. E isto começa pondo o
dedo na ferida: Campinas precisa acabar com a corrupção, Campinas precisa
derrotar a especulação imobiliária, Campinas precisa oferecer serviços públicos
de qualidade para todos e todas.
Por isto, na hora de votar, pare e pense: qual é
a candidatura comprometida com o projeto neoliberal dos tucanos, qual é a candidatura comprometida com a especulação imobiliária e com os esquemas de corrupção?
E,
por outro lado, qual é a candidatura comprometida com as conquistas dos
governos Lula e Dilma, qual é aquela que tem força
e vontade política para acabar com a corrupção e com a especulação
imobiliária, qual é a candidatura comprometida com a ampliação dos serviços
públicos (como saúde, educação, cultura, esportes, habitação, saneamento e
segurança) para toda a população?
Por isso, precisamos eleger um prefeito e uma bancada de vereadores que tenham compromisso e coragem de mudar esta situação.
As propostas de Márcio Pochmann
Recolocar
na mão da prefeitura a gestão de todas as políticas públicas. Substituir as terceirizações
por serviços públicos, laicos e de qualidade, sob controle da população;
Construir
uma Cidade Policêntrica, criando centros regionais de gestão, retomando o
debate das macrozonas e de um novo Plano Diretor;
Usar a preservação ambiental como instrumento contra
a especulação imobiliária, criando parques e protegendo matas;
Defender
o Trem de Alta Velocidade e a ampliação do Aeroporto de Viracopos, integrando
estes projetos com a cidade, com as contrapartidas necessárias, para trazer
desenvolvimento econômico e social para as regiões de extrema pobreza. Será de
grande importância neste novo mapa do desenvolvimento de Campinas a construção
da Transversal Oeste, ligando o Aeroporto de Viracopos à região de
Aparecidinha, passando pelo Ouro Verde e Campo Grande.
Na
Saúde, atender os casos prioritários em 48h; ter mais equipes de Saúde da
Família; contratar mais profissionais e valorizá-los, para atender de forma
mais humana a população e fazer funcionar a Emergência, o Samu e a Oncologia.
Colocar o Hospital Ouro Verde sob a gestão direta do município e controle da
população;
Com Márcio
prefeito de Campinas será possível:
Zerar o déficit para crianças de 0 a 6,
ampliar o período de permanência na escola, construir 5 CEUs; completar quadro
de professores e garantir mais ensino
técnico;
Na
Assistência Social, apoiar a efetivação do Sistema Único de Assistência Social
- SUAS e ampliar as políticas intersetoriais destinadas à população em situação
de vulnerabilidade e risco social; junto com Saúde, implantar CAPS AD,
Consultórios de Rua e Casas do Meio para tratamento de dependentes químicos;
Na
iluminação pública, atingir e manter a meta de 100% de iluminação pública para
toda Campinas;
Na
coleta e tratamento do lixo, ampliar para 30% volume de lixo reciclado;
recuperar as Cooperativas de Reciclagem, incorporá-las ao sistema de coleta
seletiva e remunerá-las adequadamente;
Cobrar
aquilo que o governo estadual deve para Campinas, ampliar investimentos
federais, transparência e eficiência no gerenciamento das despesas;
Atingir
e manter as metas de 100% de água tratada, coleta e tratamento de esgoto.
Assegurar o caráter público e transparente da Sanasa;
Cobrar
do Estado uma política de segurança adequada e integrada, usando a Guarda
Municipal apenas na prevenção da violência;
No Transporte, reduzir
tarifas por meio do financiamento público e da venda antecipada de bilhetes.
Lutar pelo Trem Metropolitano;
Articular
Campinas com o Sistema Nacional de Cultura. Integrar cultura, esportes, lazer,
turismo, memória e comunicação, inclusive a Rádio Educativa;
Reativar
a Casa do Hip Hop, a Estação Cultura, a Escola Municipal de Cultura e Artes e a
Escola de Música. Reativação imediata de todos os teatros e museus. Condições
adequadas para o funcionamento da Orquestra Sinfônica;
Investir em projetos de incentivo à leitura,
como o Leitura em Movimento, e recuperar as bibliotecas públicas municipais;
Valorização
e preservação da diversidade de manifestações étnicas do patrimônio histórico,
cultural, artístico, arquitetônico e ambiental da cidade de Campinas;
Garantir uma abordagem
verdadeiramente cultural do calendário geral da Cidade (com destaque para as
Folias de Reis, o Carnaval, a Lavagem das Escadarias da Catedral, as Festas
Juninas, o 20 de Novembro, o Natal, as festas regionais).
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