Conferência
Nacional Popular
em defesa da democracia e por uma nova política econômica
5 de
setembro de 2015 * das 9h as 20h
Assembleia
Legislativa de Minas Gerais * Belo Horizonte
Reunidos no
dia 10 de agosto de 2015, militantes de movimentos populares, sindicais,
da juventude, negros e negras, mulheres, LGBT, pastorais e
partidos políticos, intelectuais, religiosos e artistas reafirmamos a
necessidade de derrotar a ofensiva das forças conservadoras e golpistas,
propor outra política econômica, para caminhar em direção à
transformações estruturais.
Para tanto,
precisamos disputar a sociedade e as ruas e por isso é necessário
construir uma frente popular e mobilizar a sociedade, incentivando as
mobilizações da Marcha das Margaridas, de 20 de agosto em todo o país, o
Grito dos Excluídos de 7 de setembro e inúmeras outras iniciativas que estão em
curso nos estados.
A ofensiva
das forças conservadoras assume diversas formas, entre elas a tentativa de
derrubar, sabotar e também impor ao governo o programa dos que foram derrotados
nas eleições presidenciais de 2014, seja com um programa de ajuste que gera
desemprego e recessão, seja com uma “agenda Brasil” que destrói os direitos
inscritos na Constituição de 1988, ou no exemplo da lei supostamente
antiterrorismo cujo alvo real é a mobilização social.
Para
derrotar as forças conservadoras, defender as liberdades democráticas e os
direitos, implementar outra política econômica e reformas estruturais, é
preciso mobilizar e organizar os setores populares em torno de uma plataforma
politica mínima, que em nossa opinião deve conter os seguintes
pontos:
1.Defesa
dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras: lutar por melhorias das
condições de vida do povo, o que envolve emprego, renda, moradia, educação,
terra, transporte público etc. Criticar e fazer ações de massa contra todas as
medidas de política econômica e “ajuste fiscal” que retirem direitos dos
trabalhadores e que impeçam o desenvolvimento com distribuição de renda.
2.Defesa
dos direitos sociais do povo brasileiro: lutar contra a redução da
maioridade penal, contra o extermínio da juventude pobre das periferias, pela
ampliação dos direitos sociais que estão ameaçados pela campanha da mídia
burguesa e por iniciativas conservadores no congresso.
3.Defesa
da democracia: não aceitar nenhuma tentativa de golpe e retrocesso nas
liberdades. Para ampliar a democracia e fazer reformas mais profundas, avançar
na luta pela reforma política, pela reforma do poder judiciário, dos meios de
comunicação de massa e da cultura.
4.Defesa
da soberania nacional: o povo é o verdadeiro dono do petróleo, do pré-sal e
das riquezas naturais. Impedir a entrega de nosso petróleo às transnacionais.
Lutar contra a transferência de bilhões de dólares ao exterior, de forma legal
pelas empresas ou ilegal, por contas secretas (vide caso do HSBC).
5.Lutar
por reformas estruturais e populares como a reforma política, urbana,
agrária, tributária, educacional etc., entre outras propostas detalhadas no
documento unitário construído pelos movimentos populares em agosto de
2014.
6.Defesa
dos processos de integração latino-americana em curso, como
Unasul, Celac, Mercosul e integração popular, que estão
sendo atacados pelas forças do capital internacional.
Convidamos a
todas e a todos que se identifiquem com esta plataforma mínima da Frente Brasil
Popular – cidadãos e cidadãs, militantes de movimentos populares, sindicais,
pastorais e partidos políticos, intelectuais, religiosos e artistas -- a estar
presentes na Conferência Nacional Popular em defesa da democracia e por
uma nova política econômica.
Esperamos
que os militantes organizem caravanas de todos os estados e o mais
representativa possível de todos os movimentos populares e formas de
organização de nosso povo.
A
Conferência debaterá e aprovará, consensualmente e sem votação, sua posição
acerca de cada um dos seis pontos programáticos e também sobre a organização da
própria Frente Popular.
Ao final da Conferência, realizaremos
um grande ato político em defesa da democracia, por uma nova política econômica
e aprovaremos um Manifesto à Nação de lançamento da Frente Brasil Popular.
Compareça!!!
Em defesa da
democracia e de outra política econômica!!!
Essa
convocatória é firmada por militantes
que atuam nos mais diferentes espaços organizativos do povo brasileiro, como:
CUT, CTB, MST, Via campesina, MPA, MMC, MAB, MAM, MCP, FUP (Federação Única dos
Petroleiros), CONEN, UNE, Levante Popular da Juventude, FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação) , Consulta Popular, Marcha Mundial das Mulheres, Rede de
Médicas/os Populares, Associação de Juizes pela Democracia,
RENAP, SENGE-Rio, Sindicato de Professores, Metalúrgicos do
RS, Pastorais Sociais, igrejas, Central de Movimentos Populares-CMP;
parlamentares e dirigentes de diversos partidos e correntes partidárias, entre
os quais o PT, o PCdoB, o PSB e o PDT. Também participam diversos intelectuais
e jornalistas que atuam em diferentes espaços da mídia popular e que
compartilham desse esforço.
Contatos e
sugestões: frentebrasilpopular2015@gmail.com
E sobre a repressão que seu governador ordenou sobre o movimento contra o aumento da passagem, nada? E na bundinha, não vai nada?
ResponderExcluirhttp://www.pagina13.org.br/editorial/governador-fernando-pimentel-deve-reagir-com-firmeza-e-coerencia-contra-acao-da-pm-mg/#.Vc_SFflVhBc
ExcluirPrezado, acho que voce deve ser um robô. Pois a falta de senso é grande demais para ser alguém.
Excluir