sábado, 21 de setembro de 2024

Quaquá testemunha em favor de Brazão

Não foi por falta de aviso: arrolado como testemunha, Quaquá correspondeu às expectativas de Domingos Brazão, como se pode constatar aqui:

Quaquá diz acreditar na inocência de Domingos Brazão no caso Marielle: 'Não faria isso' – Política – CartaCapital

Vale lembrar que no dia 19 de julho de 2024, o Diretório Nacional do PT debateu uma proposta de afastar Quaquá da vice-presidência do Partido. A referida proposta pode ser lida aqui:

Valter Pomar: A "absoluta certeza" de Quaquá

Um relato do debate travado no Diretório Nacional do PT pode ser lido aqui:

Valter Pomar: Relato de uma reunião

Como, além de filiado e deputado, Quaquá segue vice-presidente nacional do PT, seu depoimento em defesa de Domingos Brazão implica em alguma medida o conjunto do Partido.

Tenham ou não envolvimento no assassinato de Marielle, o tamanho da capivara dos irmãos Brazão deveria levar qualquer democrata a manter prudente distância.

Afinal, crime organizado não rima com liberdades democráticas.

Mas, como demonstrou mais uma vez em seu depoimento, Quaquá tem motivos pragmáticos, eleitorais e estratégicos para enxergar a imensa capivara de forma mais generosa, digamos assim.

O que, aliás, diz mais sobre Quaquá do que sobre os irmãos.

O mais grave, entretanto, é que uma maioria relativa do Diretório Nacional do PT (26 a 17, com 7 abstenções) tenha preferido não discutir o assunto.

A prática de não enfrentar os problemas quando eles ainda são pequenos e manejáveis não deu muito certo no passado e segue não dando certo no presente.

O que faz lembrar uma frase atribuída a alguém muito célebre e que segue válida para muitas pessoas: a história nos ensina que ela não nos ensina nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário