sábado, 7 de outubro de 2023

Israel e Palestina: pesos e medidas

Israel desrespeita as resoluções da ONU.

Israel ocupa a Palestina.

Israel massacra o povo palestino.

Algumas pessoas mantém silêncio de rádio.

Palestinos reagem.

As mesmas pessoas rompem o silêncio de rádio e divulgam notas condenando o terrorismo e se solidarizando com as vítimas.

Justo: ataques contra civis não combatentes devem ser condenados, sempre, venham de onde vier.

Mas as referidas pessoas podiam manter o equilíbrio e condenar todo e qualquer terrorismo, inclusive o terrorismo de Estado, cometido por uma nação que pratica uma ocupação colonial.

Mas isso conduziria, mais cedo ou mais tarde, à incômoda conclusão de que os palestinos são vítimas continuadas de crimes que lembram o nazismo.

Compreende-se a opção pelo vergonhoso silêncio de rádio, alternado com a indignação seletiva.












Um comentário:

  1. O Estado de Israel envergonha o próprio povo judeu.
    A política de estado é nefasta e perversa; os dirigentes sionistas sabem muito bem que os seus antepassados sofreram muito com a perseguição e o extermínio de seu povo pelo nazismo e por isso deveriam compreender melhor os direitos humanos de seus irmãos palestinos.
    O sionismo tal como está colocado é uma vergonha mundial desse momento confuso que a humanidade atravessa.

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