domingo, 13 de fevereiro de 2022

A "devastadora" análise do companheiro Guimarães e o tuíte da companheira Gleisi

Na sexta-feira 11 de fevereiro participei de uma "live" com o deputado federal José Guimarães.

Participaram também José Genoíno, Douglas Martins e Natália Sena, três dos integrantes da equipe do Manifesto Petista, blog político-jornalístico que realizou a referida "live".

Cerca de 80 pessoas assistiram ao vivo a entrevista de Guimarães.

Certamente o número cresceria bastante depois de encerrada a entrevista. 

Mas não foi assim, porque decidimos retirar a live do ar, uma vez que nos demos conta de que o entrevistado - apesar de avisado diversas vezes - falava como se estivesse numa reunião fechada e não ao vivo.

Tirar do ar uma entrevista é péssimo. 

Especialmente depois de ler, num tuite da companheira Gleisi Hoffmann, o seguinte:


Afinal, quem lê o tuíte acima e não assistiu a entrevista do companheiro Guimarães, pode ficar sem entender quem são os que "jogam contra".

Espero que o companheiro Guimarães fale, ao Diretório Nacional do Partido, o mesmo que contou na entrevista ao Manifesto Petista.

Como disse uma companheira muito, mas muito importante na história do PT, a análise do Guimarães sobre a federação é "devastadora".


11 comentários:

  1. Haja coração e cabeça para suportar tantas incongruências.

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  2. Depois de ter visto o twite da gleisi e em seguida ter assistido o que disse o Guimarães fiquei com a sensação de que não eram do mesmo partido. Devastadora mesmo.

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  3. Ainda bem que tudo passa.
    E essa direção sem pé e sem cabeça passará.

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  4. Sou contra qualquer tipo de acordo com o PSB, eles estão se achando a última bolacha do pacote, depois da reunião que ocorreu entre o Marreco e o Casa Grande lá no ES já é para o PT descartar. Sem falar no Márcio França que manda recados através do filho.

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  5. Vamos vencer esse imbróglio dessa direção esdrúxula.

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  6. Receio que o "mais LULA e menos PT" está por trás das intenções dos"muy amigos" da "esquerda" que estão costeando o alambrado da Frente dos seus desejos. O PT/RS defende a construção de uma Frente de Centro Esquerda não só para ganhar a eleição mas um programa com radicalidade democrática e não neoliberal, defendido em campanha por todas as forcas e, no caso de vitória, executá-lo com intensa participação popular.

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  8. “Nós queremos federar. Não temos dúvidas daquilo que queremos fazer. PV e PCdoB, também não. O PSB tem”, disse hoje Fernando Haddad.
    Se Haddad soltou essa letra é porque Lula já se decidiu pela federação, nela incluso o PSB.
    Por que o digo?
    Porque Haddad não fala apenas por si. Gostem ou não os comunistas acomodados no PT, ele é o herdeiro político que Lula escolheu.
    Se tudo correr de acordo com o engenhoso plano traçado há um ano - Lula no Alvorada, Alckmin no Jaburu e Fernando Haddad no Bandeirantes -, FH será o candidato do Partido dos Trabalhadores para a eleição presidencial de 2026.
    Em 9 de fevereiro do presente ano, Pomar escreveu: ‘Lula ressaltou que “o PT não tem uma decisão ainda, o PT vai tomar a decisão[sobre a federação] acredito que na próxima reunião do DN”’.
    Olhando daqui, parece que Lula nem mesmo careceu de consultar especialistas para entender os detalhes desta coisa chamada federação e já decidiu: o PT tá dentro, junto e agarradinho.
    Papo reto e sério: quando é que os comunistas acomodados no PT vão admitir a crua realidade dos fatos?
    Quando admitirão que, não obstante não constar no Estatuto do Partido dos Trabalhadores, a LPC(Lula e sua Patota de Confiança) é a máxima instância decisória na hierarquia partidária?
    Esperançoso de que nem tudo estava perdido, Breno Altman, esse outro comunista acomodado no PT, se referindo à discussão sobre a escolha de Alckmin como vice, postou há algumas semanas na sua página feicibuquiana: “Roma locuta, causa finita”.
    Ao digitar “Roma”, Altman, suponho, pretendeu se referir ao Diretório Nacional ou a algum congresso de filiados. Porém, como não sou filiado do PT mas fico sacando as paradas, li em “Roma” um codinome para LPC(Lula e sua Patota de Confiança).
    A vice para Alckmin - coisa certa e decidida, faltando tão-somente a burocrática oficialização – agora dá lugar ao contencioso sobre a federação.
    Como não sei nada de latim, apelei pro Tradutor do Google.
    Segundo ele, fica assim: “Luiz Inácio iam dixit: Alckimin meum erit vitium et habebimus foederationem”.
    (Jucemir Rodrigues da Silva)

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  9. Quando apareceu a tal ideia do "teto de gasto" a primeira pergunta que me fiz é porque será que nenhuma outra economia medianamente séria jamais tinha adotado tal "regra de ouro", sendo que todas as economias têm problemas de inflação e fiscais, aliás a maioria das economias apresenta déficits fiscais. Do mesmo modo me pergunto agora se existe alguma democracia medianamente séria que adote algo denominado "federação partidária". Será que somos assim realmente tão distinto e geniais do que os demais países e seus simples mortais residentes, será o resto do mundo assim tão limitado?

    Sou repetitivo e insistente aqui quanto a importância dos partidos políticos para o bom funcionamento da política democrática, sobre a importância e o respeito das regras do jogo democrático e sobre a importância fundamental da democracia, democracia representativa, como meio de resolução dos conflitos em uma sociedade e como um valor fundamental, tal como a liberdade, a igualdade e a fraternidade.

    Portanto nada contra a ideia de fortalecer os partidos políticos, promover a fidelidade partidária e a afinidade programática, e de criar mecanismo de combatam um dos fenômenos mais deletérios da política: a repugnante figura do trânsfuga.

    Mas chama a atenção e causa muita desconfiança o fato de que a "federação partidária" exige para um conjunto de partidos aquilo que a tal "reforma" não exige de um partido individualmente, isto é, regras de fidelidade e de sanção a indisciplina partidária e programática e o compromisso programático. Raro não?

    Como sabemos no Brasil o trânsfuga não só tem vida fácil como quase sempre seus atos de desobediência partidária são celebrados como sinal de inteligência e de moderação política. Já o político e o partido que exige a fidelidade partidária é quase sempre censurado e seus atos de disciplina são apresentados como manifestação de radicalismo e intransigência política.

    Não por acaso os "grandes partidos" brasileiros não só favoreceram a figura da "legenda de aluguel", sempre que era do seu interesse, como nunca se preocuparam em coibir tal prática. Normalmente, a legenda de aluguel é usada pelos "grandes partidos" brasileiros como seu "puxadinho" onde se ajustam as posições e as desavenças locais ou entre caciques regionais ou federais. Não é de estranhar que as atuais movimentações em torno das tais "federação" lembrem tanto os movimentos das velhas raposas, mais legendas de aluguéis impossível, mas casuísmos e oportunismos impossível, mais caciquismos impossível.

    Nada contra também as coalizões eleitorais ou as coalizões para governar que devem se formar tão naturalmente como ocorre entre partidos políticos com afinidade partidária, ideológica e social ou com um compromisso comum, como foi com as diretas já, ou com as votações durante os trabalhos constituintes em 1987/88.

    Por último não quero nem tocar no assunto submergido de quem foi a iniciativa e o promotor de mais essa "reforma". Não gostaria de ser o estraga prazer ou aquele sujeito que bota água no chope da festa mas tem coisas que devemos falar ao invés de calar.

    A disjuntiva entre o Lulismo e o Petismo vai ser resolvido de uma maneira ou de outra. Sabemos o papel que o carisma desempenha na liderança política, a pergunta que se deve fazer é o que fica depois que ele cessa ou que ele desaparece junto com seu portador.

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