quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Galípolo e a crise

Em dezembro de 2024, o camarada Lindbergh disse que “Galípolo vai ser a melhor noticia para o governo em 2025”.

Em 29 de janeiro de 2025, o Copom sob nova presidência aumentou novamente a taxa de juros. 

Agora a SELIC é de 13,25%!

Mais detalhes aqui:


Como contra fé não há fatos, o camarada Lindbergh explicou que “Gabriel Galípolo não tinha muita alternativa de mudar essa rota, neste primeiro momento, sem criar uma grande crise. O grande desafio da nova gestão do BC é sair dessa armadilha”.

Supondo que Galipolo queira mesmo fazer isso, há duas perguntas que precisam ser respondidas.

Primeiro: tem alguma maneira de sair da armadilha sem “criar uma grande crise” com a Faria Lima?

Segundo: ficar nessa armadilha não estaria alimentando “uma grande crise” com nossa base social?

Na verdade, a escolha é com quem e contra quem será a crise.

Pois crise já há. E eles estão vencendo, “com Galipolo, com tudo”.


3 comentários:

  1. Tem ministro que deveria ser proibido de ver gráfico e planilha e mandado pro interior do nordeste e periferias do sudeste e sul.
    Outros deveriam ceder lugar a engenheiro ou economista desenvolvimentista para para o crescimento industrial e tecnológico soberano.
    E certos companheiros e camaradas apesar de legais também devem ceder seus postos para quem tem experiência administrativa de governo.
    Quando o Múcio sair, que seja um petista leal.
    O Sr. K. tem seus interesses e é competente. Política é isso também, não?
    O povo que rala de sol a sol esperava outra coisa.
    Notícias afirmam que próx Copom também está amarrado com aumento e assim até meio do ano.
    Alguém precisa desatar esse nó

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Segue artigo de David Deccache(link ao pé deste comentário), publicado em 25 de janeiro.
    Título: “O teatro Lula x Campos Neto acabou”.
    Destaco os dois primeiros parágrafos.
    Ei-los:
    “O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em entrevista à CNN, na última sexta-feira, não se opor a desacelerar a economia para preservar a inflação. Essa declaração resume a essência do alinhamento entre o governo e o Banco Central, escancarando que não há, e nunca houve, conflito real entre eles. A declaração do ministro deixa claro que a suposta oposição do governo à política monetária de Campos Neto nunca passou de encenação.

    “O teatro Lula x Campos Neto acabou. A suposta oposição ao Campos Neto por parte do governo era uma farsa para esconder as múltiplas tentativas e ofensivas do governo federal de impor uma dura política fiscal de austeridade e desviar os holofotes para a igualmente desastrosa política de juros altos do Banco Central, onde, a princípio, o governo nada poderia fazer durante a gestão Campos Neto. Agora, com um presidente do Banco Central nomeado pelo atual governo, ou seja, com Lula tendo ingerência ainda mais direta na política monetária, a tática do distracionismo não funciona mais. Aliás, poder relativo na política monetária Lula sempre teve, inclusive na gestão Campos Neto. Bastaria reduzir a meta de inflação, determinada pelo Conselho Monetário Nacional, que está sob controle do governo.”

    Eis a íntegra:
    https://movimentorevista.com.br/2025/01/o-teatro-lula-x-campos-neto-acabou/?fbclid=IwY2xjawIHsHBleHRuA2FlbQIxMQABHWPV7k_9zwlYAIoRPaXybhhRMNgGVomFkNbjvmp81XVEaAyvaJADtrlYkQ_aem_jkKVBuJhPIrPrZVWCLrYqQ
    (Jucemir Rodrigues da Silva)

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