Acabo de receber a notícia de que Mauro Vieira vetou a inclusão da Venezuela na lista de países que pretendem ingressar no BRICS.
O veto teria sido verbalizado por Mauro Vieira.
Vale ressaltar que não se trata de uma lista de países que ingressaram no BRICS. Se trata de uma lista de pretendentes.
Abaixo a relação dos países que o Brasil não teria vetado. Copiei e colei de uma mensagem que recebi.
JUST IN: BRICS officially adds 13 new nations to the alliance as partner countries (not full members). 🇩🇿 Algeria 🇧🇾 Belarus 🇧🇴 Bolivia 🇨🇺 Cuba 🇮🇩 Indonesia 🇰🇿 Kazakhstan 🇲🇾 Malaysia 🇳🇬 Nigeria 🇹🇭 Thailand 🇹🇷 Turkey 🇺🇬 Uganda 🇺🇿 Uzbekistan 🇻🇳 Vietnam @BRICSNews
Foi realmente isto que ocorreu?
Se foi, quais os argumentos?
O que diferenciaria a Venezuela de alguns países acima? Ou dos que já integram o BRICS?
Salvo informação nova, a impressão que fica é que o Brasil cruzou uma linha vermelha.
No plano da grande política, é o Brasil que perde pontos no seu papel de liderança regional.
No plano da pequena política, deixo para comentar outra hora.
Mas no plano pessoal, só me vem à mente a variante de um famoso ditado romano: a política ama a ingratidão, mas odeia os ingratos.
Para os que acreditam, que Deus proteja suas almas.
Epa! Ao ser verdade é muito sério.
ResponderExcluirE há gente suspostamente de esquerda dizendo que o Brasil recuperou sua força internacional e regional, já que o Putin não teria feito oposição ao veto. Sem contar aqueles que dizem que foi a Venezuela que procurou o confronto com o Brasil, sendo que tudo escalou depois que o presidente Lula resolveu comentar que tinha ficado assustado com aquela fala do "banho de sangue", que, ainda que forte e inoportuna, foi descontextualizada pela mídia, tanto nacional, quanto internacional. Daí começaram as trocas de farpas entre ambos os lados e culminou no coro do pedido de apresentação das famosas atas.
ResponderExcluirNem quando o Brasil tinha manifestado preocupação quando a candidatura da primeira substituta da Corina foi rejeitada, a Venezuela quis responder e buscar confronto. Sinceramente, é difícil escapar da conclusão de que tudo é motivado por rusgas pessoais e vontade de não desagradar aos EUA. Penso se toda a efervescência da questão do Esequibo no final do ano passado também tenha contribuído para isso, mas não termino de encaixar as peças.
Enquanto o Governo Lula dá bola preta pra Venezuela, Mauro Vieira informa que cortar relações com Israel não está em consideração.
ResponderExcluirQue tal?...
Recupero, mais uma vez, Pepe Escobar: “Há apenas quatro países soberanos no mundo: Estados Unidos, Rússia, China e, em menor grau, o Irã.”
E, acrescento, sob Lula, não há no horizonte nenhuma perspectiva de que Pindorama venha a fazer parte dessa relação – se é que algum dia fará.
Até fico me perguntado se o Governo Lula não serve de quinta-coluna no BRICS.
Objetivamente, Luiz Inácio se mostra um mal dissimulado aliado da atual administração do Império.
No Alvorada, a maior expectativa e torcida não é pela eleição da chapa Guilherme Boulos/Marta Suplicy, mas, sim, por Kamala na Casa Branca.
No mais, podemos apostar que, seja Kamala, seja Donny o vencedor da sempre confusa e aberta a fraudes eleição no Império, a subordinação de Pindorama será a mesma.
Aguardemos os próximos capítulos.
Ou, talvez melhor dizer, as próximas capitulações.
(Jucemir Rodrigues da Silva)
A Venezuela é forte, nasceu assim com Bolívar. Vai aguentar com pé nas costas.
ResponderExcluirAs declarações de Maduro e do regime contra o Brasil são compreensíveis pela pressão interna e externa que fez ferver o sangue.
Não é o caso de nossos diplomatas que tem suco de laranja nas veias, desde o Barão, Nabuco e dos secretários dos reis bragantinos Gusmão, Pombal e do próprio principe regente D. João VI que fugiu de Napoleão utilizando aquela cláusula secreta do Tratado de Methuen.
Gente, eu acho bom que temos frieza. Isso não é ingratidão ou traição.
Quem tem pressa são os inimigos.
PS: Putin fez um cálculo correto e manteve nossa Dilma no Banco dos Brics pelo que li agora. Importante é o núcleo duro tovarich.